ESSA FOTO DEDICO AOS HISTORIADORES MARCOS CALAÇA E JOÃO BOSCO

ESSA FOTO DEDICO AOS HISTORIADORES MARCOS CALAÇA E JOÃO BOSCO

                                                                Circo Mágico Nelson

  Foto do arquivo de José Felizardo.

 O Mágico Nelson que encantva a todos com seus lindos números, entre eles A mulher degolada, o mágico que fazia a bailarina levitar, o carro maluco e é claro o palhaço Facilita.

Parabéns ao amigo Gean, pela postagem, onde  oferece a mim e ao Prof Marcos Calaça a Passagem do Circo Mágico Nelson.

O Circo em nossa terra tinha o aval de Pedro Alves a presença maciça de José Antas e toda sua Familía e de todos que admiram a pratica circense.

Guardo ainda a música ´´Marieta``, do Palhaço Risadinha.

A Marieta é uma Preta roliça 

uma morena maciça,

de preta chega a lustrar

quando ela anda 

balança da poupa à proa

em conheço gente boa 

que tem vontade de encostar.

[Refrão]

Ai Marieta
ai minha nega
nem que o diabo 
arranque o rabo
eu não deixo minha  preta

O meu vizinho 

é casado com a branca 

todo dia lhe espanca

vive lhe soltando cheta

ja me chamou

pra trocar de companhia

perguntou quanto eu queria

de volta por minha preta 

Quero 10 contos

mas é só pelo projeto

voçe paga os objetos 

que eu comprei pra marieta

so o colar foram 10 contos batidos

9 contos do vestido,10 contos da braçileta.

Com Marieta 

eu não tomo injeção

nem sofro de lesão

porque a preta me garante

nem impaludismo

nem tampouco macacoa

Marieta em pessoa 

ja é meu fortificante.

Conhecendo os Bairros De Natal

 Dix-Sept Rosado

 O antigo bairro do Carrasco, atualmente Dix-Sept Rosado, recebeu  esta  denominação a partir da Lei n°.88,de 22 de agosto de 1951, na administração do Prefeito Olavo João Galvão. O Carrasco era continuação do Alecrim, e jjuntamente com Lagoa Nova  constituía uma das areas suburbanas de Natal.

O nome do bairro é uam homenagem  a Dix-Sept Rosado, eleito em 1950 Governador do Estado do Rio Grande do Norte, e que faleceu tragicamente em desastre aéreo em 12 de julho de 1951, em Sergipe.Havia assumido o governo em 31 de janeiro de 1951, sucedendo o Governador José Augusto Varela.Anteriormente Dix-Sept Rosado havia sido Prefeito de sua terra, Mossoró.

Um  dos marcos da historia  do bairro Dix-Sept Rosado é a constução da Vila Dom Eugênio.Conta o topógrafo Calixo Cabral que esta vila era oculpada por retirantes que na década de 50 vinham do interior do Estado, fungido da seca.Inicialmente, conhecia como Vila dos Pobres, suas casas foram contruidas pela Igreija Católica, em terreno doado por Sílvio Pedroza.Lembra, ainda que, antes da sua estrada,só havia trilhas, e para execer  sua função  de topógrafo, o Sr.Calixto muitas vezes ia a pé, pois muitos propiétarios de carro, na época, se recusavam a ir àquele local.

Um dos líderes da comunidade é o Sr. Osmar Camilo da Silva, ex - instrutor da Campanha " De pé no chão também se apende a ler" (década de 60). Segundo ele, em 1955, o transporte  coletivo ia apenas até a Rua Antônio Basílio. Somente em 1958, os ônibus começaram a circular pelas as ruas do bairro. Naquela época, o abastecimento d'agua era feito recorrendo-se a cacimbões em pontos distintos da área.

Uma das referências do bairro é a sede da agremiação esportiva "13 da Vila", fundadoo em 1961.Essa agremiação mivimentou a vida social do lugar, realizando torneios esportivos e festas.Na falta da sede própria para Conselho Comunitário, o 13 da Vila funcional como ponto de encontro para informação e discurssão dos problemas da comunidade.Anteriomente, o Conselho Comunitário de Dix-Sept Rosado era filiado ao bairro das Quintas aonde se realizavam as reuniões.Em 1964, havia um terreno pertence à em presa R.Chaves, que foi cedido  para que os torneios e partidas de fultebol  pudessem ocorrer.O empréstimos do terreno terrminou em 1971, quando o propriétario loteou a área. Nela surgiam residências de luxo e equipamentos como escolas, a sede da APAE e a Clínia Heitor Carrilho.

Ainda na década de 70, o vereador José Pinto Freire envolvel-se na vida da comunidade,conheceu seus problemas e atendeu às reivindicaões dos moradores, providenciando a iluminação pública das ruas centrais.Antes, havia energia elétricas, apenas, nas residências.

Prof e Poeta João Bosco

Meu Deus, como é tamanha essa recordação!

   Quem pode esquecer da noite de festa em nossa pequena grande Pedro Avelino, que antes da missa da meia-noite chegavam os carros das fazendas e em pouco tempo enchiam o quadro do mercado.A merciaria de Joaquim Inacio e Pedro Alves com um carrossel em frente alegrando a criançada, com o bar de Quinha com suas mesas cheias de jogadores, com o Café da noite da populissima Caboclo Chico com a merciaria de  Se verino Cardoso, a Padaria de Raimundo Cavalcante, da merciaria e do posto de gasolina de Dona Albertina Viera, da feira de Caruaru de Chico Maciel, e do mega comercio de José Sobrinho, das pensões de seu Eneias, Maria Soares Vicente Onorio e de seu Euclides com todos os apartamentos oculpado.

    Dentro do mercado das Cestas de Dona Beatriz, de Dona Pedrina, de  Dona Alzira e de outras enfeitadas de papel crepom e recheiadas de Castanhas de raivas e confeitos.Do bolo preto de Gordinha Cabral e das Crueiras e Sodoro de Antonio dos Santos, dos refrescos coloridos de Severino Leandro e Antonio Marinho das Barracas que vendiam cachaça  tendo como tira gosto tripa assada, toucinho e carne.

   Dos jogos:Laçou,levou, o caipira de João Quixá e do famoso Bozó de João Flor que, Canidé Vicente, Jorge Batista, Joel Batista, Tim de Samuel, Paulo Alves, Ariberton,Aluizio.Romulo,Eu além de outros amigos eramos fregueses assiduos, ano após ano.Parece que estou vendo Francisco Joel Batista, antes de jogar pegava no dinheiro e dizia:´´Quem te apalpa, e quem te arrasta``! Embora o jogo fosse o maior divirtimento da festa, nunca houve uma noite de Natal para o Bozó, o Copo, e o Tamborete de João Flor não terminar em cima do telhado.

   Os bailes de Aristedes, de Manoel Firmino, de Ozório Matias, de Angelo Miguel com sua lei severa, de Egidio de Celso, das Aguadas, do pastoril de Manoel Palheta  enfeitavam e enchiam de prazer o dia mais festejado da nossa terra.

   Todas aquelas alegrias dormem o sono do sobrenatural e ainda armazenadas na mente e no coração de alguns passageiros do tempo.

Natal 26/12/2011    Prof e Poeta João Bosco