terça-feira, 1 de maio de 2012

Olavo Bilac

Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para fecundar a vida
O trabalho se inventou.

Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca fui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”

É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.

Não nasce a planta perfeita,
Não nasce o fruto maduro;
E, para ter a colheita,
É preciso semear...

Esse poema foi recitado em 1959 pelo aluno, Joumar Batista Câmara, no dia do Trabalhador, quando éramos concluintes do 5° ano primario.