sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viajando no Tempo - Poesia do RN

Sempre descobrirei em cima das
razões consumidas pelo tempo
alguma verdade duradoura

o meu olhar irá fundo até a
nascente reveladora e procurei nas pedras
do jogo incandescente
o pulsar forte do riso incontido

na parada obrigatória existe sempre
uma descoberta importante

Carlos Gurgel

 Carlos Gurgel- Nasceu em Natal/RN, a 05 de maio de 1953. É considerado um dos grandes poetas da geração "alternativa". Seu primeiro livro data de 1976, chamado "O Arquétipo da Cloaca- 3x4", em parceria com Sávio Ximendes, Carlos Paz e Flávio Americo. Em 1979 lançou "Avisos & Apelos". Em 1982, juntamente com o poeta Eduardo Alexandre, lança no instituto Histórico Geografico o liro "Batman e Robin", considerado por muitos, o maior lançamento perfomátioco da poesia potiguar. Carlos é colaborador de diversos suplementos literarios e se considera um animador cultural.

      Prof. e Poeta João Bosco

Viajando no Tempo- Poesia do RN

                                                                     Lugares Felizes

Ruas que são minhas
que são sujas
mas respeitam minhas asas
que tem casas
que são lares
ou lugares  mais felizes
que são bares.

                                                                       Antonio Ronaldo
 

Antonio Ronaldo de Souza Ferreira - Nasceu em Mossoró/RN.È músico e compositor popular.Participou de espetáculos teatrais e de diversos festivais de música.Participou da antologia Grande ponto, do laboratório de Criatividade,UFRN, em 1981.Publicidade do Incesto entre Nós e Eles/Usura Colinial(1979). em parceiria com o poeta Adriano de Souza,Matéria Plástica(1980)e Amante Latino (1985). 




         Prof. e Poeta João Bosco

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vestigios de uma Luta


Macau nos Anos 60

A cidade de Macau e toda região estava acesa.O Padre João Penha, seguindo os ensinamentos do Vaticano II, fazia de tudo para manter elam com os operarios das salinas, embora a Igreja ja havia perdido os operarios para Socialismo, no pensameto do PAPA Pio XI, para receber dois ícones do Comunismo: O Deputado e Advogado das Ligas Camponesas, Francisco Julião, que revolucionou os campos e o ex-Padre Alípio de Freitas, Português e representante da Teologia da Libertação, onde primava pela liberdade e os direitos dos trabalhadores.

    Diante, de milhares de trabalhadores,das salinas, das praias, dos campos, de estudantes e de donas de casa, sob o Sol causticante,aquela coluna histórica da praça da Conceição,viveu um dos momentos mais agitados da sua linda história, num momento reuniu-se os sindicatos os políticos os simpatizantes e o anfritião do convite,o deputado estadual, Floriano Bezerra, ouvimos os discursos inflamados, chamando o povo para a luta, ao som das musicas: Pra não dizer que eu não falei de flores e Disparada.

O Deputado Chico Julião era considerado um agitador , e não aceitava que fossem negados os direitos básicos do trabalhador..

Lutava pela reforma agrária, ou pela  lei ou na marra.Mostrava pontos importantes que alcunha de agitador procedia, por exemplo:  O vento agita a planta, o coração agita o sangue, o remédio precisa ser agitado antes de ser ingerido.No meio do descurso, mostrava que as ligas camponesas era como cimento que unido a areia, que sozinha é dispersa, vira pedra,  fica solido.

Mostrava ainda que os revolucionarios estavam brotando, os que nunca foram ainda vão ser e os que ja foram serão ainda mais.Comparava os revolucionarios com a Phenix, com a Rosa Rubra e com a Madrugada, pois todas resurgem a cada dia mais bonitas.

Prof e Poeta João Bosco

Prestando contas ao povo!


O vereador referencial da nossa terra esta completando três anos de madato laborioso. Tem competência, vota, fiscaliza, critica, elogia, cobra o direito do povo, pois considera seu dever sagrado.

Agora esta completando nove vezes, que durante esses anos visita todas as fazendas e os distritos do Munícipio.Isto me faz  lembrar o ex-presidente nosso coterrâneo, João Café Filho, que quando deputado federal defendia um projeto de qualquer estado do país.

Quem quiser gonvernar bem Pedro Avelino, não se acanhe, consulte esse grade parlamentar que tem o quadro atualizado da situação, canto por canto da nossa terra.


                                                            Parabéns, Vereador, sua luta não é só sua. É tambem do povo!

                   Prof  e Poeta João Bosco

Conhecendo os Bairros de Natal

Areia Preta

Segundo registra Câmara Cascudo,Areia Preta era um recanto de pescadores até 1920.O lugar era conhecido como morcego e para lá os raros visitantes iam a cavalo e era onde se caçava aos domingos.Com o tempo, os pescadores foram vendendo suas casas e novas construções apareceram.Era a mais distante das terras à leste da cidade, e por isso local de festas,serenatas,banhos de mar à fantasia e piqueniques.Ali veraneava o comerciante Jorge Barreto, aclamado pelos amigos cmo Conde D' Areia Preta.A praia foi a primeira escolhida pela a Intedência para a função balneária, por ser considerada em boas condições para tal fim. A partir de 1° de fevereiro de 1915, os bondes elétricos da Empresa Força e Luz estederam seu percurso de Petrópolis a Areia Preta.

A seu respeito Cascudo informa, ´´Areia Preta não tem história.Praia Feliz``.Para ele, ir a Areia Preta de bonde era o mais delicioso passeio da epoca.

Seu nome provém da cor das falésias ou barreiras ali existentes.

Foi oficializada como bairro pela Lei n° 4.328, de 05 de abril de 1993, publicada no Diário Oficial em 07 de setembro de 1994.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O ontem no amanhã

Você já leu a revista O Cruzeiro? Lembra da charge  Amigo da Onça? interpretação obrigatória.
Já andou de Sinca, Aero Willys, lambreta, TL, Dodge e Karmann guia? um barato, mora.
Juntou figurinhas da seleção brasileira da Copa do Mundo de 1970? um espetáculo.
Naquela época você possuiu bicicleta? era Monark ou Calói? presente raríssimo.
Você já ofereceu ou recebeu uma música do parque de diversão Santa Teresinha? o locutor dizia: 'Essa linda página musical vai para alguém eternamente apaixonado'. A música era de José Ribeiro ou Tina Charles, e pegue Marisa ou I love to love. Amor platônico.
A geladeira da sua casa era Gelomatic oui Frigidaire? gelava pra burro.
Já matou passarinho com baladeira? hoje é estilingue, piada.
Usou calça boca de sino ou sapato cavalo de aço? era a moda.
Se lembra que os cantores lançavam discos pela RCA Vítor, Continental, Odeon, Poligram ou Phillips? rivalidade.
O seu relógio era Roskof, Mido, Mirvaine, Citizen ou seiko? relógios da época.
Usou camisa volta ao mundo e calça de veludo? um charme.
Você usou um pequeno espelho no bolso da calça e um pente marca Flamengo? sucesso na fazenda São Pedro.
Início da década de 70, se lembra do avião das dez horas da noite? Relógio pontual, meninos dormir.
Teve uma máquina fotográfica Kodak? Uma paixão pelos retratos.
Você tem como lembrança uma foto de monóculo? Um barato.
Em um ferimento, já usou mertiolate, mercúrio cromo e azul violeta? arranhou, usou.
Para insetos já usou detefon e baygon? O certo era esterco de gado.
Já assistiu na antiga TV Tupi os seguintes filmes: O Vigilante Rodoviário, Bonanza, Rin Tin Tin, Zorro, Tarzan, Viagem ao Fundo do Mar, Perdidos no Espaço, Daniel Bone, A Feiticeira e outros? medo e vitória.
Você assistiu ou participou dos grandes espetáculos da AUPA (Associação Universitária de Pedro Avelino), principalmente, na primeira metade dos anos 70? grande programação.

Árvores do Nosso Sertão

Xique-xique

Imagem: Arquivo/TG
Nome Científico: Pilosocereus gounellei
Família: Cactaceae
Características Morfológicas: Este cacto possui tronco ereto, com galhos laterais afastados, descrevendo uma curva em direção ao Sol. Os ramos, que podem atingir a altura de 4 metros, têm fortes espinhos e flores na cor branca. Seus frutos são comestíveis, saborosos e ricos em sais minerais, que podem ser consumidos in natura.
Origem: Nordeste do Brasil.
Ocorrência Natural: Basicamente no Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. Mas também aparece no Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe (em áreas de caatinga).
Esta cactácea se desenvolve nas áreas mais secas do semi-árido nordestino. Normalmente cresce em solos rasos, sobre as fendas das rochas e também cobre extensas áreas da caatinga.

Durante a seca mais intensa, é praticamente a última (e única) alternativa na alimentação dos animais nas propriedades rurais (quando as reservas de mandacaru, macambira e coroa-de-frade não existem mais).

A técnica para a eliminação dos espinhos é simples: a planta é cortada pelos agropecuaristas e queimada. Quando não, isso é feito diretamente no pé, no próprio campo. Nem precisa dizer, mas esta prática tem causado sérios damos ao bioma caatinga e à própria xique-xique, que torna-se ameaçada de extinção em função disso, já que esta planta se multiplica por sementes (é visitada à noite por vários insetos, que a polinizam e apreciam a grande quantidade de néctar que ela produz) ou pelo enraizamento de suas hastes.

Dizem que a cidade de Xique-xique, na Bahia, recebeu este nome em função deste cacto (tão popular naquela região quanto o mandacaru). 

                                                 Prof e Poeta João Bosco

Árvores do Nosso Sertão


 
                                  AMBIENTE ONDE É ENCONTRADA E PORTE

A macambira vegeta nas caatingas secas dos sertões do nordeste desde a Bahia ao Piauí.
Pode-se dizer que, em terrenos de caatinga, nos divisores de água, em quase todos os municípios das zonas centro-oeste e leste do estado do ceara se registra ocorrência de macambira.
O porte da macambira (Bromelia laciniosa) e bastante variado entre as espécies. As variedades de tamanho estão condicionadas a fatores diversos ? clima, solo e variedades de plantas.

DISCRIÇÃO BOTÂNICA (RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO).

Raiz
As raízes são finas, fasciculadas e emergem da parte do caule que penetra no solo. Este mede aproximadamente 4 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro, tem constituição rizomática e nele se prendem as folhas mais velhas, as quais, nas plantas adultas, são reduzidas à base dilateral, caducas e facilmente destacáveis.
Tem raiz tipo fasciculada e, por conta dessa característica pode ser utilizada no combate a erosão.

Caule
O caule, de forma cilíndrica, compreende em toda a sua extensão o prato, o miolo e o mangará ou eixo terminal, através do qual emerge a ráquis ou escapo floral, na maturidade. Do ponto de inserção das raízes ao ápice mede de 10 a 20 cm, com diâmetro de 3 a 5 cm. Podendo variar conforme o solo e clima.

Folhas
As folhas são constituídas de duas partes distintas ? base dilatada e limbo ? e se distribuem em torno do caule em verticilos de quatro folhas, opostas duas a duas. Ao número de folhas varia com a idade da macambira e outros fatores de ordem ecológica. O tamanho das folhas e sua coloração é também função do meio ate certo limite. Foram encontradas folhas cujo tamanho estava compreendido entre 0,70 a 1,20 m de comprimento.
Base dilatada ? Na base, a folha se dilata, formando uma concha cordiforme que se liga diretamente no caule. Esta por sua vez, quer na face externa ? convexa, quer na face interna ? côncava, voltada para o caule, consta de duas partes distintas: uma castanoho-glabra, lustrosa e outra castanho-clara densamente tomentosa e espinecente nos bordos. É na parte castanha glabra, lustrosa que se encontra mais abundante a substância amilácea. No ponto da inserção no caule a concha mede de 7 a 12 cm de largura com uma espessura de 2 a 3 mm. 

                                           Prof e Poeta João Bosco