sábado, 19 de novembro de 2011

´´A importância do Oleo de Coco para a Saúde``.

                                   ´´A importância do Oleo de Coco para a Saúde``.

Li uma certa vez que as mães havaianas alimentam seus filhos ate 3 anos de idade com a polpa do coco, pos tem o mesmo valor nutritivo do leite materno.

Entre nós, que não se lembra da mãe raspando coco para molhar o cuscuz, fazer canjica, molhar tapioca e em seguida daquela polpa fervida retirava o oléo, tão bom para o cabelo e que servia de remédio para quem estava com dor de cabeça adicionado ao café e desobstruidor das narinas.

Além destas funções conhecidas estamos postando os videos que falam das propriedades medicinais dessa maravilha natural.

 


     
                                                            
                                                    Poeta e Prof. João Bosco.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Construindo Pontes


 Ola leitores, começo minha postagem com o significado do titulo "Construindo Pontes".
   
 * Cosntruir-  Edificar, reunir as diferentes partes de um todo.

 *  Ponte - é uma construção que permite interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por obstáculos naturais ou artificiais.  

 Na verdade, nós não precisamos de muros que segregam, que isolam, que separam, e sim de elos de afluentes de pontes que unem, que juntam, que fazem a coesão.

  Além da simpatia, que você, eleitor, sinta por um candidato, tem o direito de perguntar-lhe " para que veio?", "qual a sua intenção?". Será que esses veteranos passaram por uma reciclagem, ou ainda vem com a mesma cantilena, prometendo um vestido para Maria e um sapato para João?

  Na nova ordem mundial, o poder deve fazer parcerias com as organizações civis para que não se torne obsoleto, ou pense que é o dono da consciencia alheia.

   Mais uma vez, aqui parafraseando o grande Julio César ao avistar Cartágo "A SORTE ESTA LANÇADA". Não é possivel que alguem queira o poder apenas por querer, sem demostrar vocação, competência, poder de decisão, saber ouvir, discernir,  acolher, e sobre tudo sair do casulo e ir em busca de melhores dias para a nossa gente.  

                                                         Prof. e poeta Joaão Bosco

Carteira Estudantil será gratuita para 100% dos estudantes de Natal



    A prefeita do Natal, Micarla de Sousa, assinou ontem (14), o decreto que garante a gratuidade da carteira estudantil para todos os estudantes da cidade do Natal. A solenidade aconteceu às 15h, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluizio Alves (Cemure), na Cidade da Esperança. O decreto amplia a concessão da gratuidade para os estudantes de instituições privadas de ensino, a partir de 2012.

   Neste ano de 2011 a gratuidade do documento estudantil foi concedida de forma pioneira a todos os estudantes da rede pública de ensino, incluindo escolas municipais, estaduais e das universidades federal e estadual. A gratuidade da carteira se dará com a unificação da identidade estudantil com o cartão magnético do vale-transporte.
    Além da gratuidade do documento, também está garantido o direito dos estudantes à meia passagem e à meia entrada em eventos culturais. Com a iniciativa, Prefeitura do Natal será pioneira no Brasil na concessão da gratuidade para todos os estudantes, independente da situação econômica. A medida beneficiará mais de 310 mil estudantes de Natal.
FONTE: Blog do Xerife

                                       Poeta e Profº João Bosco.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Viajando no Tempo - Poesia do RN

NO ANO QUE FALTA INVERNO O
POBRE SOFRE DEMAIS

É de cortar coração,

os pobres na indigência

e o serviço de emergência

em atraso e confusão

Senhor ministro, o sertão

não tá suportando mais

nesses dias nossa paz,

pode tornar-se um inferno

No ano que falta inverno

o pobre sofre demais


Rezando prá São José

rouba santo em procissão

quase louco estende a mão

nos últimos degraus da fé

mas vê que a seca não é

por ordem de satanás

a culpa é de quem não faz,

nada, mas diz: - Eu governo

No ano que falta inverno

o pobre sofre demais


Governo, tenha coragem

de melhorar o sertão

com planos de irrigação

reforma agrária e barragem

com crédito e açudagem

que não vai ter seca mais

trabalhadores rurais

vão viver num berço eterno

No ano que falta inverno

o pobre sofre demais.


Joaquim CRISPINIANO NETO - Natural de Santo Antonio do Salto da Onça(RN), nascido no dia 22 do mês de carnaval do ano de 1956. Engenheiro Agrônomo, Advogado, Jornalista e finalmente, violeiro, repentista e escritor de cordel. Publicou entre outras obras, o importante livro A VERDADE É PRÁ SER DITA, em 1981

Poeta e Profº João Bosco.

Viajando no Tempo - Poesia do RN

MOVIMENTO CIRCULAR

Palavras se perderam no tempo
Foram gastas demais
Viraram moda.
Mas, o círculo continua
o ciclo continua.
E, estamos na rua,
Vendo e sentindo o acontecer
Palavras moem, remoem, movem,
Mexem, doem nos ouvidos.
Gente aceita
Gente rejeita
Gente se acomoda, gente se preocupa.
E, eu não tenho a culpa de ser poeta,
Muito menos de ver e sentir as coisas.

João Batista de Moraes Neto - Nasceu em Natal-RN, no ano de 1961. Escritor talentoso, João da Rua foi um dos fundadores do Grupo cultural CABRA. Possui vários trabalhos de ficção. Publicou ESTACA ZERO (1978); SEIS POETAS À PROCURA DE UM LEITOR (1979); BURACO NO MURO (1979); VIBRA????j?ÇÕES PLINFETÁRIAS (1981); LIVRO DE BOLSO (1980) e seu importante livro de ficção TEMPORADA DE INGÊNIOS (1986).

Poeta e Profº João Bosco.
                                         TOREITE
                       
                       ZAGUEIRO SÍMBOLO DE RAÇA

No ano de 1971 a seleção de Pedro Avelino participou do maior campeonato amador do Rio Grande do Norte, o Matutão. O técnico  foi o grande José Djalma. Entre vários jogadores contratados, o destaque foi o zagueiro João Bosco, natural de Macau. Ao chegar na nossa cidade, se apresentou na casa de Zelito Calaça. Este indagou: 'como é o seu nome?'. O rapaz de 19 anos respondeu: 'o meu nome é João Bosco, mas pode me chamar de Toreite'. Sem dúvida alguma foi o melhor e o mais inteligente zagueiro que a cidade já teve. O moço tinha um físico de fazer inveja aos companheiros e com mais de um metro e oitenta de altura  era uma perfeição na defesa e uma tranquilidade para os torcedores. Coisa rara em zagueiros, ele chutava forte com os dois pés e também desarmava facilmente os adversários. Limpava a área sem dar um chutão sequer, saindo sempre com a bola dominada na maior categoria, ao estilo de grandes zagueiros.
A seleção desse ano tinha grandes jogadores:  Murilo, Djalma, Arigó, Dandão, Zé Neguinho, Ibis, Galego, Chelo, Agenor, Tiba e outros que eu não  me lembro. A seleção  ficou em quarto lugar, perdendo a semi-final em casa para Areia Branca. O detalhe é que a partir daí Toreite foi contratado por grandes equipes do futebol do Rio Grande do Norte e da Paraíba, como o Baraúnas, o Potiguar de Mossoró e o Treze de Campina Grande, que ficou conhecido como JB. Após a eliminação da nossa seleção, a imagem que ficou registrada nesse cronista foi o choro de Toreite e Zelito, ambos abraçados. JB conseguiu fazer grandes amizades em Pedro Avelino, principalmente, com a família Rufino. Faleceu precocemente. Grande emoção.
                                         Marcos Calaça, jornalista. (UFRN)         


           

Conhecendo os Bairros de Natal

             

 CIDADE ALTA




 
           O bairro da Cidade Alta foi o local escolhido para o sítio da futura Cidade do Natal, em 25 de dezembro de 1599, num chão elevado e firme à mensagem direita do Rio Potengi. Nesse local, (que abriga atualmente a Praça André de Albuquerque), foi inaugurado em 1599, o Pelourinho e a Igreja Matriz com a celebração da primeira missa. Esta foi a primeira rua da cidade, que inicialmente chamou-se Rua Grande. Neste trecho, erguia-se a cadeia, com o Senado da Câmara e o sobrado do governo. Havia ainda a Provedoria Fiscal, depois Real Erário, Segundo Cascudo, “a mais velha fila de casas era do lado poente, com posteriores para o rio”. Somente na segunda metade do século XIX, apareceu calçamento as ruas do bairro.

            Depois da rua Grande, a principal via da Cidade Alta era a rua Santo Antonio, mais popular por fixar a população e pela proximidade da fonte do “rio de beber água” ou Baldo. Segue-se,  em antiguidade,a Rua da Conceição, nome que já existia nos documentos de 1808. Era pouco habitada, até o século XIX, com matagal espesso num dos lados. Foi desfigurada com a construção da Praça 7 de setembro. Quase na esquina da Ulisses Caldas, erguia-se o sobradão  que funcionou como sede de governo de 1862 e 1869,. Outra rua mencionada em documentos é a Rua da Palha, atua Rua Vigário Bartolomeu, e Rua Nova (Av. Rio Branco), em 1945, prossegue a abertura das ruas Cel. Pedro Soares (Atual João Pessoa), a Rua dos Tocos (Atual Princesa Isabel) etc.

            Conta ainda Cascudo que, de 1870 em diante, povoou-se a Ladeira da Cruz (Junqueira Aires) e foi inaugurada a Companhia de Aprendizes de Marinheiros (em 12/08/1873), lugar onde está construída a Capitania das Artes (ex Capitania dos Portos).

            Oficializado como Bairro pela Lei N.º 251 de 30/09/1947 na administração do prefeito Sylvio Piza Pedroza, teve seus limites redefinidos na Lei N.º 4330, de 05/04/1993, publicada no Diário Oficial de 07/09/1994.       


Poeta e Profº João Bosco. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Àrvores do Nosso Sertão


                        Favela

A Favela [Cnidoscolus phyllacanthus (Muell. Arg.) Pax et K. Hoffm] é uma árvore (Fig. 1) nativa do Brasil, que ocorre na região semi-árida. Apresenta extraordinária resistência à seca, pertence a família Euphorbiaceae, com fruto tipo cápsula tricoca, deiscente (Fig. 2). Uma característica marcante da espécie é a presença de espinhos, que é abundante e sua picada causa sensação desagradável a pessoas que, inadvertidamente, tocam as suas extremidades pontiagudas.

Pode ser usada para alimentação animal e humana. A folha madura e a casca servem de forragem aos caprinos, ovinos, asininos e bovinos e suas sementes (Fig. 2), podem ser utilizadas na avicultura e suinocultura.

Na dieta humana a espécie apresenta-se como uma alternativa para a produção de óleo comestível e de farinha (conhecida popularmente como "fuba de favela"), esta rica em sais minerais e, principalmente, em proteínas.

A casca da favela é usada na medicina popular como cicatrizante. Estudos recentes apontam a importância da planta para extração de produtos farmacêuticos para a fabricação de remédios antibióticos e analgésicos.

Outras referências sobre a importância econômica da espécie estão no seu uso energético, serraria e na recuperação de áreas degradadas.

O estudo com a favela foi iniciado em 1937 pelo botânico Phylipp Von Lutzelburg. Este botânico estudou o xerofilismo da vegetação nordestina, esclarecendo porque as plantas resistem à seca e ressurgem fisiologicamente com folhas, flôres e frutos, mal aparecem as primeiras chuvas. Na década de 70 a Universidade Federal do Ceará iniciou o estudo com a favela e atualmente várias instituições do nordeste muitas vezes em parceria com instituições do Sudeste, vem desenvolvendo trabalhos científicos com esta espécie oleaginosa.

Àrvores do Nosso Sertão


Jurema (árvore)

A Jurema é uma planta da família das leguminosas, comum no Nordeste brasileiro, com propriedades psicoativas. A família das leguminosas possui importantes espécies cultivadas para alimentação inclusive do nordestino (Mangalô, Andu, Algaroba além de Feijões de diversas espécies incluindo a Soja – a subfamília Faboidea ou Fabaceae) e exerce importante função ecológica por abrigar espécies de bactérias nitrificantes ou seja que fixam nitrogênio, essencial para a vida, no solo. [1]
O termo Jurema designa várias espécies de Leguminosas dos gêneros Mimosa, Acácia e Pithecelobium. [2] [3], No gênero Mimosa, cita-se a Mimosa hostilis Benth., a Mimosa Verrucosa Benth e a Mimosa tenuiflora. No gênero Acácia identifica-se a Acacia piauhyensis Benth, ou Acácia jurema, além disso várias espécies do gênero Pithecellobium também são designadas por esse mesmo nome. A classificação popular distingue a Jurema branca e Jurema preta. Para Sangirardi Jr.(o.c.) a Jurema preta é a M. hostilis ou M. nigra, a Jurema branca o Pithecellobium diversifolium Benth e a Mimosa verucosa corresponde a Jurema - de – oeiras. Ainda segundo esse autor o termo Jurema, Jerema ou Gerema vem do tupi yú-r-ema – espinheiro. Entre espécies conhecidas como jurema inclui-se ainda: Jurema-embira (Mimosa ophthalmocentra); Jurema-angico (Acacia cebil).
Além da Jurema a família das Leguminosas também abriga entre quatro e cinco espécies com compostos psicoativos em sua composição bioquímica, a saber: Erythrina crista-galli, o Mulungu ou Corticeira conhecido sedativo; Mimosa pudica com propriedades anti- reumáticas, sedativas, laxantes [4]; Piptadenia peregrina (da qual se faz o rapé Paricá com propriedades psicoativas utilizado por índios da Amazônia em rituais). (Sangirardi Jr.1983 (o.c.)) Algumas variedades de Acácia australianas tipo a Acacia maidenii também possuem propriedades semelhantes à Jurema.