sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Doutor Luiz Oswaldo: presença em todo o Brasil



  

A suplente do senador Wellington Dias (PT-Pi), Regina Sousa, esteve reunida na manhã desta quinta-feira, 11,  com o diretor de Planejamento e Ordenamento de Aquicultura em Estabelecimento Rurais e Áreas Urbanas do Ministério da Pesca e Aquicultura, Luiz Oswaldo de Souza, em busca de projetos para desenvolvimento da atividade no Piauí.
Os prefeitos de União, José Barros, e São João do Arraial, Francisco Limma, participaram da reunião, com foco especialmente na pesca em tanque escavado. “Temos grande interesse nesta atividade, que registra um crescimento de 78% no Brasil entre os anos de 2007 e 2009”, observa Limma.
A atividade pesqueira realmente tem apresentado resultados impressionantes no Brasil. No mesmo período, a produção de bovinos reduziu 8,9%, enquanto a de frango cresceu 8% e a de suínos 12%. “A idéia do MPA é fazer um casamento entre agricultura familiar e a aqüicultura. Saimos otimistas desse encontro”, declarou Regina.
Luiz Oswaldo propôs ao grupo conhecer o projeto já implantado em Ceará-Mirim (RN), no Assentamento Canudos. Também citou a experiência do Estado do Acre.  “Lá o Governo pretende exportar. Criou duas grandes bases e plantas industriais, depois comprou cotas dos grandes e distribuiu para as pequenas cooperativas se tornarem sócias”, relatou.
Os prefeitos convidaram o diretor do MPA a proferir uma palestra para os 11 municípios que integram o Citcocais – Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Território dos Cocais, em data a ser definida de acordo com sua agenda.

Isto ainda acontece

Viajando no Tempo - Poesia do RN

CHAPLINIANA



o vagabundo espreita pela dor
a dor que o atormenta
mesmo quando, vagamundo.
criamos as portas do futuro
mesmo quando, vagafumango,
atravessamos as estradas da esperança
mesmo quando, quando,
carlitos nós somos.


MOACY CIRNE - Nasceu no ano de 1943, em Jardim do Seridó-RN. Foi um dos fundadores do Poema-Processo, em 1967. Destacou-se, sobretudo, como teórico da vanguarda poética. Tem publicado: A EXPLOSÃO CRIATIVA DOS QUADRINHOS (1970), A LINGUAGEM DOS QUADRINHOS (1971), PARA LER OS QUADRINHOS (1972), VANGUARDA : UM PROJETO SEMIOLÓGICO (1975), A POESIA E O POEMA DO RIO GRANDE DO NORTE (1975), OBJETOS VERBAIS (1979/1980).

Viajando no Tempo - Poesia do RN

ROCAS-QUINTAS

Vive no subúrbio, a moradia
alugada, o trabalho extraordinário,
o ônibus, o dia a dia
e a aventura do crediário.
A novela-poesia
ao alcance do salário.
A televisão-fantasia
e a mágica do mobiliário.
Restos de infância e graça:
cinema de bairro, carrossel na praça
e o mar, quatro festa do ano.
Mas o corpo é belo e passa:
frágil alvenaria, perecível massa.
Hoje te amo.

PAULO DE TARSO CORREIA DE MELO - Nasceu em Natal-RN, em 1944. É professor da UFRN, pós-graduado pela Universidade de Michigan-EUA. Desenvolveu vários estudos sobre os poetas potiguares. Recebeu em 1991, o prêmio Othoniel Menezes pelo FOLHETIM CORDIAL DA GUERRA EM NATAL E CORDIAL FOLHETIM DA GUERRA EM PARNAMIRIM. Publicou TALHE RUPESTRE e NATAL: BIOGRAFIA SECRETA (1994).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Conhecendo os Bairros de Natal

                 




             Os bairros de Tirol e Petrópolis possuem origem comum. Em 1901 criou-se a Cidade Nova, terceiro bairro de Natal (correspondendo aos atuais Tirol e Petrópolis) por resolução do Intendente Joaquim Manoel Teixeira de Moura, em uma região de granjas e sítios. Na época, a cidade achava-se comprimida entre a Ribeira e a Cidade Alta.
                Em terras que abrangiam o atual bairro de Petrópolis, havia o “Monte” que, segundo CASCUDO, “pertencia, em sua parte norte, à mesma propriedade, Sítio do Jacob, nos limites da  Ribeira, onde havia a Lagoa do Jacob, assim chamada por ter sido do suíço Jacob Graff nas eras de 1860”. O governo Pedro Velho tinha lá uma casa de veraneio,. Era tão longe da cidade que se ia a cavalo.
                O plano de construção da Cidade Nova foi na autoria do agrimensor e arquiteto italiano Antônio Polidrelli, e compreendia o espaço ocupado desde a Avenida Deodoro à Rua Campos Sales, abrangendo 60 quarteirões, compreendendo ruas, avenidas e praças.
              

Àrvores do Nosso Sertão

                                                                       Avelós, Aveloz.

        

Propriedades


Características: Arbusto grande ou arvoreta suculenta, de 2 a 6 metros de altura. Seus ramos jovens são cilíndricos e suculentos, e suas folhas são pouco visíveis, caindo pouco tempo após surgirem. Esta planta é muito utilizada no Brasil para fins ornamentais, bem como para a formação de cercas-vivas, defensiva para separar áreas de pastagem e divisas de propriedades agrícolas, principalmente na região nordeste.


Parte usada: Ramos.


Usos: O látex de seus ramos é empregado externamente em algumas regiões do país para cauterizar abscessos e verrugas e, possivelmente, para remover melanomas (câncer de pele).

Alguns herbalistas, também recomendam o seu látex em doses extremamente baixas para o uso interno contra câncer, contudo, outros estudos publicados sobre o assunto têm demonstrado que a planta possui uma ação contrária, podendo até promover o desenvolvimento de tumores. Não existe qualquer evidência científica de sua possível ação anticancerígena em seu uso interno. Sua seiva latescente e extratos da planta mostraram atividade imunossupressiva em ensaio clínico.


Forma de uso / dosagem indicada: Não há indicações seguras do uso desta planta para fins medicinais.

Cuidado: Quando feridos, seus ramos liberam uma seiva latescente, que é tóxica e irritante para a pele, podendo causar cegueira temporária ou permanente se atingir os olhos, por lesão da córnea.

Cultivo: Multiplica-se facilmente por meio de estacas dos seus ramos.

      O aveloz foi introduzido no Rio Grande do Norte durante o governo do Doutor José Augusto Varela.

                                                                Prof. e Poeta João Bosco

Àrvores do Nosso Sertão

                                                                       Algaroba

                                                                            

   O semi-árido nordestino, por suas condições geográficas, recebe pouca precipitação de chuvas durante o ano. Tem lugares que passa anos sem sequer uma gota de água vinda das nuvens. Torna-se muito difícil a vida humana em um ambiente com tais características. Para piorar, a população cresce, porém não se desenvolve, e o que já era escasso torna-se bens de luxo.

Uma árvore, de nome Algaroba (Prosopis Juliflora), parece que veio como esperança ao povo dessa singular região. Essa leguminosa foi trazida do Peru e logo se disseminou por todo o semi-árido. Adaptou-se bem e hoje é fácil encontrá-la em parques, jardins e são muito comuns defronte as moradias.
A Algaroba produz quando as outras árvores da Caatinga então desfolhadas pela longa estiagem. Suas vargens são servidas in-natura ou triturada para ração animal (caprinos, ovinos, bovinos). Também já se consegue aguardente, bolos e pudins. A árvore começa sua produção a partir do segundo ano de vida.
No momento da florada, as flores por serem melificas viram ambiente abundante de néctar para as abelhas. Segundo pesquisas, de um hectare da espécie pode-se conseguir até quatrocentos litros de mel.
A madeira tem muito valor, muito boa para estacas, ótima para energia. Com seu crescimento rápido torna-se uma fonte energética importantíssima na luta contra a deterioração do restante do Bioma Caatinga. Ótima para construção servil.
 As raízes fertilizam o solo. Por ser uma leguminosa ela capta o nitrogênio do ar e o deposita na terra. A algaroba serve muito bem para solos em estado de erosão. Cresce bem em terras salobros. É pouco exigente em água.

Parece ser o ouro do semi-árido. Mas como em todo remédio há a contra-indicação, não seria diferente com a algaroba. A disseminação é fácil e rápida. Ela pode invadir uma área em pouco tempo e infestar-se. A preocupação é que a algaroba venha tomar espaço da Caatinga. Um exemplo: o gado consome os frutos in-natura, eles são vendidos para outro proprietário, lá nessa outra propriedade defecam e junto às fezes dissemina uma quantidade considerável de sementes da planta, isso é mais que suficiente para seu germinar e conseqüentemente sua proliferação.

Com estudo e técnicas novas pode-se tirar bem mais dessa árvore. Não devemos, com poucos recursos que possuímos descartar tal árvore. Olhe o petróleo, ele causa muitos danos à natureza, todos fazem uso deles, da pior forma possível. Sabemos que a algaroba pode infestar vasta área de Caatinga, mas se ela não for manejada de forma certa e rápida, o que ainda temos desse bioma logo se transformará em lenha para os fornos das cerâmicas da região.
A algaroba veio para ficar. Precisa de estudos e pesquisas. O sertanejo necessita de fontes que lhes dêem sustento. Viver de esmola pelo resto da vida, isso não podemos nos sujeitar mais. Não adianta querer plantar feijão e milho por aqui. Há anos em que produzem, mas outros cinco, seis são de prejuízos.
Devemos cultivar o que melhor se adaptou ao nosso ambiente. A algaroba me parece uma boa opção.
       Eessa planta foi introduzida e expandida durante o governo Dinarte Mariz, quando era secretario de agricultura o Doutor Geraldo Bezerra de Souza.

                                                     Prof. e Poeta João Bosco

OS ANTIGOS CIRCOS III


   Dos antigos circos que passaram em Pedro Avelino, um marcou a minha infância, o Circo Mágico Nelson, o outro, marcou a adolescência, o African Circus.

CIRCO MÁGICO NELSON

   No início da década de 70, o senhor Nelson ao chegar em Pedro Avelino, pelas informações, foi procurar Zelito Calaça para instalar o circo. Por outro lado, a farmácia de Calaça, devido ao grande movimento de pessoas, era um ótimo lugar para fazer a propaganda em cartazes do circo. Esse circo, para a época, era muito avançado e tinha de tudo, como trapezistaS, palhaçoS, baianas e o show principal que eram as mágicas do senhor Nelson. A parte mais importante era a ilusão de ótica, um verdadeiro olhar atento ao ilusionismo, um espetáculo. A segunda parte do circo era composta por uma peça teatral e fazia com que o público ficasse atento para saber o suspense do fim do drama. Na década de 70 esse circo passou por grandes dificuldades pois pegou fogo em Maceió, Alagoas. Esse circo esteve pela última vez no nosso município em 1990, o dono já falecido. Outro detalhe é que a primeira vez que esse circo se apresentou, um dos palhaços era Facilita, que se casou com uma das filhas do velho Nelson.

AFRICAN CIRCUS

   No final da década de 70, o African Circus apareceu no nosso torrão como um circo completo com trapezistas, palhaços, baianas, dançarinas e a grande atração do circo, a adolescente contorcionista Marilac. Essa jovem era bonita e chamava a atenção do público masculino. Ela também se apresentava em cima de um arame como equilibrista. Os adolescentes vibravam como se fosse para ela cair nos braços dessa juventeude num efêmero momento de amor platônico. A segunda parte desse circo era uma apresentação teatral.
Ah! circos da minha vida, dos lugares longínquos onde andares, sinto aquela saudade enorme fantasiada dentro de mim e isso aumenta à medida que o tempo passa.
  
    Marcos Calaça, jornalista (UFRN)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

9ª CAMPANHA NATAL SEM FOME EM PEDRO AVELINO

natalsemfome1 Campanha Natal sem fome 2011
LOGO EXTRAIDA DA INTERNET
Já foi lançada a 9ª campanha NATAL SEM FOME, em Pedro Avelino, voce já pode fazer sua doação, os postos de arrecadação são os seguintes, Salão do Doda ,e Saparataria Opção. Voce pode fazer sua doação pessoalmente ou ligar 9163 9828 - que iremos pegar, tudo que for arrecadado será entregue as familias carentes de Pedro Avelino, no dia 28 de dezembro.

Este ano a campanha já em sua 9ª edição terá uma programação onde todos poderão participar e colaborar.

dia 10/12 - 9ª festa da solidariedade: I FESTA DOS ANOS 80 - a senha custará 1 real + 1 quilo de alimento não perecivel.

dia 22/11 - 1ª EXPOSIÇÃO FOTOGRAFICA PEDRO AVELINO EM PRETO E BRANCO, o evento será na cobertura da feira livre, as pessoas poderão reviver um passado histórico através de fotos e ainda irão poder contribuir levando 1 quilo de alimento.

dia 24/12 - acontecerá o 9º festival de premios da solidariedade onde as cartelas serão trocadas por 1 quilo de alimento. Desde já agradecemos sua colaboração para esta campanha que é de todos nós.

Chuteira que se comunica com computador

Adidas Adizero F50, as chuteiras que se comunicam com o computador



 

A Adidas anunciou o lançamento das chuteiras Adizero F50 que podem analisar o comportamento do jogador durante uma partida de futebol, coletando dados que podem ser transferidos para o computador. Dessa forma, as características do atleta poderão ser reveladas, melhorando assim a sua performance.
Chuteira Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgação)Chuteira Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgação)
As chuteiras trabalham em conjunto com um sistema chamado miCoach, que é composto de um sensor integrado dentro da sola da chuteira, bem no estilo Nike +. O sensor é capaz de coletar dados como velocidade média, distância percorrida durante o treino ou jogo, frequência de sprints, entre outras informações. O que diferencia esse sistema dos demais é que ele foi desenvolvido especificamente para atletas de futebol, coletando informações, ações e reações que são comuns nesse esporte.
O salto tecnológico que as chuteiras Adidas Adizero F50 oferecem é enorme. Existem sensores que dispensam o uso dos sensores de clip, proibidos em jogos oficiais pelo fato de poderem se desprender do jogador.
Com um sensor na sola da chuteira, esse problema desaparece, já que é um elemento integrado a um item obrigatório do jogo. Além disso, a memória flash do sensor é capaz de armazenar até 7 horas de dados, permitindo que estes sejam coletados mesmo que o jogo vá para uma prorrogação ou eventual decisão por pênaltis.

Chuteira Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgalção)Chuteira Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgalção)
As chuteiras são compatíveis com os sistemas Windows e Mac OS X, e até mesmo com smartphones, através de um adaptador sem fio. O próprio jogador pode visualizar e armazenar os dados coletados em seu iPhone ou iPod touch, através de um aplicativo específico.
Chuteira Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgação)Adaptador sem fio para as chuteiras Adidas Adizero F50 (Foto: Divulgação)
As novas chuteiras Adidas Adizero F50 já estão disponíveis no mercado europeu, com preço de 245 euros, quase R$ 600, para o modelo com o adaptador sem fio (no formato USB para PVC/Mac ou para dispositivos iOS). Uma versão mais barata, feita de material sintético, tem preço sugerido de 205 euros, aproximadamente

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Espaço das grandes figuras - José Gervazio Bezerra Costa


Relembrando José Gervazio Bezerra Costa


            Em 1959 terminávamos o 5º ano na escola paroquial onde Gervazio era o primeiro da fila da esquerda.  Baixinho, míope, mas um dos primeiros da turma, era um guerreiro e até pelo significado do seu nome, Gervazio quer dizer: “Aquele que luta com a lança.”. Veio estudar em Natal no colégio Marista, sempre galgando as melhores notas. Participava conosco das festas doas carnavais, das serestas, das vaquejadas e vezes sem conta, íamos até à mercearia do seu pai para trocarmos idéias durante as férias. Foi a primeira pessoa que eu ouvir falar da palavra mutirão, pois, tinha uma idéia de transformar aqueles casebres em casas de alvenaria.
            Tocava violão e num desses encontros de férias, cantou e nos ensinou a cantar esta música que estamos postando como uma lembrança de um amigo que tão cedo se foi.


Green Fields
Os cantores de Ébano

Lá, tão distante
Por trás do sol
Lá, bem distante
Onde o pôr-do-sol
Põe tons vermelhos
Na noite, como um véu
Onde aos meus olhos
A terra encontra o céu
Vivia outrora
O meu bem
Em Green Field

Green Field é o meu lar
Meu mundo enfim
Lá eu guardava
Alguém só para mim
Lá me esperava
À noite, o meu bem
Lá onde o sonho
Morava, enfim, também
Vivia outrora
O meu bem
Em Green Field

Eu não sabia que um dia ao regressar
Já não mais teria alguém a me esperar
E que o encanto, a paz e o calor
Se tornassem pranto, frio e amargor

E hoje de volta
Para o meu lar
Já não encontro
Alguém a me esperar
Tudo é tão triste
E a fria solidão
Em tudo existe
E envolve a mim também
Como é tão triste
Meu Green Field
Sem meu bem



Confira o gabarito do concurso para professores da rede estadual

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
A Fundação Cesgranrio divulgou nesta segunda-feira, 21, o gabarito oficial do concurso para 3.500 vagas para professores da rede estadual de ensino, sujas provas foram realizadas neste domingo.
Clique aqui
e confira o gabarito
A convocação para a Avaliação de Títulos está marcada para o dia 10/01/2012, a entrega de Títulos para os dias seguintes (11 e 12/01/2012) e os Resultados Finais, após todas as avaliações, para o dia 28/02/2012.

O concurso visa preencher as vagas atualmente existentes e das que vierem a surgir ou forem criadas durante o prazo de validade do Concurso Público. Os cargos são para Professor (a) nos componentes curriculares de: Arte, Biologia e Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Espanhola, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia, Pedagogia para os anos iniciais do Ensino Fundamental e no cargo de Especialista - Suporte Pedagógico.


Obs: Postagem retirada do Blog "A VERDADE": CLIQUE AQUI

Espaço das grandes figuras - Luiz Felipe

O espírito empreendedor de Luiz Felipe da Câmara


          Poucas vezes, nascerá um filho da terra que consiga tanta influência política como Luiz Felipe. Era filho de José Felipe da Câmara, agricultor e comerciante, pois com a sua tropa comercializava açúcar trazendo do agreste para o sertão e para as praias. Era hábil comerciante, daí expandiu seus negócios, suas fazendas que algumas delas ficavam em outros municípios. Para se ter uma idéia do seu tino comercial, a sua fazenda Córregos já tinha ruas de casas, mercearias e um mercado maior e mais moderno que o da cidade. Ele já previa que aquela área era promissora por que a feira era maior que a da Sede.
        Logo cedo conheceu a política através do usineiro e Senador João Severiano da Câmara, a quem o chamava de primo. Foi amigo pessoal do Governador Juvenal Lamartine de Farias, pois muitas vezes, ao lado de Justino Xavier de Souza e Joaquim Inácio da Câmara representaram o distrito perante àquela autoridade. Desse prestigio conseguiu o campo de aviação para a cidade e outro para sua fazenda São Paulo.  
        Em 1937, foi eleito vereador pelo município de Angicos, representando Epitácio Pessoa, ao lado do Prefeito Baltazar da Costa Pereira e sendo seus companheiros de Câmara, Francisco Torres Peres, João Januario de Oliveira, José Francisco Xavier, José Alexandre Pereira Pinto e Arlindo da Rocha Bezerra. Eleito vice Presidente da Câmara Municipal no dia 17/06/1937, tendo como presidente Francisco Peres, mandato que se repetiu.
        Foi um dos mais importantes membros da questão da emancipação do município, pois era amigo do senador Vanvão, do Governador José Augusto Varela e do Senador Jorgino Avelino.
       Foi ainda um dos maiores criadores do nosso município e também um dos maiores plantadores de algodão. Pertenceu à diretoria fundadora da cooperativa agropecuária de Pedro Avelino, Tendo ainda incentivado e financiado, ao lado de Justino Xavier, as escolas noturnas nas fazendas. Sua última participação, enquanto homem público, foi em 1958, quando candidatou-se a Prefeito de Pedro Avelino sendo o seu Vice-Prefeito Ilson Teixeira de Melo tendo sido eleita a chapa opositora que tinha como Prefeito Geraldo Antas e José Carneiro, que por sinal teve mais voto que o Prefeito.    


Poeta e Profº João Bosco.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Árvores do Nosso Sertão

cardeiro-rajado

cardeiro-rajado

1. Cardeiro-rajado

- Cardeiro-rajado é o nome popular de uma planta da
família das Cactáceas. Trata-se de um cactos de grande
porte, podendo chegar até 15 metros de altura. Produz uma
flor vistosa, de coloração branca e também frutos com uma
polpa branca, comestíveis. Também é chamada de rainha-
-da-noite e cactus-dama-da-noite.
O nome científico do cardeiro-rajado é uma sinonímia, po-
dendo ser:
- Cerus Hexagonus
- Cactus Hexagonus
- Cactus Peruvianus
- Cactus Octogonus

Árvores do nosso Sertão

             

  
          O Facheiro, Facheiro Azul ou Mandacarú de Facho (Pilosocereus pachycladus) é uma planta do Gênero Pilosocereus da família das cactáceas. É endêmica da Região Nordeste do Brasil.
            O facheiro atinge até 10 metros de altura com ramificação verde-escuro e bastante espinhos, ocorrendo nas caatingas dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia (Lima, 1996).
            É uma cactacea utilizada em ornamentação, as emissões de brotações laterais, em formato de “braços”, criam efeitos ornamentais.
            Predomina na caatinga arbustiva e nas regiões mais elevadas (serras). E é utilizada pelos pequenos agricultores como suprimento alimentar para os animais.

As proezas de Francisco Mariano


            Francisco foi um menino criado entre nós e morava na rua que liga a cidade ao açude, hoje bairro de São Francisco. Era muito brincalhão, forte e não era muito afeito aos estudos. Às vezes quando a luz dava sinal às 22:30 min., terminava uma brincadeira denominada capitão de tropa, cuja mancha era em frente à casa de Fuiba e Zé de Franco, saiam: Pedro de Elvira , Titico Baia, Baltazar, João e Chico, Elviro e   Nelson em  busca de suas casas, mas já pedindo a Deus que o dia amanhecesse para recomeçarem novas aventuras.
            O tempo passou e em 1966, pela primeira vez após uma longa temporada, o município passou a configurar   entre  aqueles que seus jovens podiam servir à Pátria. Lembro-me dos soldados daquele ano: Rômulo, Ariberton, Eu, Zé Wilson, Milton, João de Júlio, Francisco Mariano, Chico do Ferreiro, Valdemiro Simplicio e outros que me fogem o nome.    
            Foi lá que Chico de Trindade ou Chico Sapo, tornou-se conhecido. Um dia fez umas transgressões e foi preso no corpo da guarda do 16º R/I. Não se sabe como quebrou a corrente com uma porrada nas grades com o próprio ombro. Com essa façanha ficou famoso, bravo, temido, respeitado e daí pra frente juntou-se a um colega de nome Mossoró, e no dia que estavam de folga iam para a lagoa de Manoel Felipe desafiar os soldados de polícia. Muitas vezes chegou escoltado pela PE, até torna-se freguês da quarta par te.
            Logo que terminou o período militar, voltou para sua terra natal, e tornou-se motorista. Mas aprendeu a beber demasiado o que o levou a desaparecer precocemente.
            Era conhecido pela maneira como abordava Dr. Geraldo Bezerra, Secretário Estadual da Agricultura, o chamando de meu primo, que por sinal sempre ouvido por aquela autoridade e pelo conselho que deu a Chico Câmara, que levasse um caminhão carregado de açúcar para fazer adoçar a cacimba da fazenda Poço Doce, que era tão salgada que nem passarinho bebia, o que lhe custou correr muito senão seu Chico tinha o quebrado de trave.

“Chico pertence aos nossos bons amigos de infância, ETA! Vida Breve!”