sábado, 10 de dezembro de 2011

Ah! Se voltasse esse tempo: 1948-2011

   
   Aproxima-se o sexágesimo terceiro ano da emanciação do município. Já existe uma programação em pauta. Bandas para animar os bailes não faltam. 
    No entanto, esperamos que a palavra em cada ação seja de incentivo ao povo assistir a sessão solene que marque aquele momento de vinte e três de dezembro de 1948. Que os oradores , lembrem da pessoa do Cônego Antas, compondo o soneto musicado, princesa do sertão, oferecido ao paladino, Pedro Alves Bezerra; de Militão Lima, comerciante e poeta, no seu poema Iris, alegoria lembrando o inicio do do município; de Joaquim Inácio da Câmara, comerciante que emprestou o dinheiro ao governador Jose Augusto Varela, para construir os predios públicos do novo município; da festa que João Ernesto fez na sua Fazenda em homenagem ao fato; da alegria do Senador João Câmara, ao lado de Luís Felipe, Pedro Alves e os demais componentes do clube da emancipação; do Deputado Antônio Dias, autor do projeto de lei que foi aprovado: lei 146/ de 23/12/48, que transformou o distrito em município; de Georgino Avelino, feliz com o nome do novo município, cujo patrono é seu pai, o nobre e valoroso, Pedro Celestino da Costa Avelino; do descanso de tudo que se ia fazer, era preciso ir a Angicos; da luta recompensada daqueles que sempre pensaram no dia aleluial da liberdade; de que Diomedes Xavier enfrentou o governador para dizer que descordava do nome da patrono e considera-va Epitacio Pessoa a mais justa homenagem. ; do primeiro prefeito interventor , Pedro Vicente que manejou a metralhadora. Madson, Vovó, durante a Intentona  Comunista, defendeu o quartel da policia militar; de Dr. Geraldo projetando o município perante o mundo com a primeira vila popular; de Raimundo Cavalcanti instalando a Câmara Municipal; do Capitão Luís Cesar de Paiva, pelo estoicismo que governou o município; de Celestino Batista; de Manoel dos Passos; de Seu Múcio; de Adécio Canindé, de Neto, de Joumar; de Neide, de Titiu; de Elicleiton; de Rômulo, de Sérgio,de Elson, dos vereadores que passaram, dos funcionarios a quem eu homenageio em nome dos outros:  Jose Francisco (Guiné), José Olinto da Câmara ; Silvia e Luís Tomé, Margarida, Severina e Maria Helena, Mario e Cícero Curto; José de Pedro, o velho da carroça do lixo; do seu Euclides, o coveiro,  Maria da Cruz, Amarante, Paulo Alves, Pedro Verissimo, a todos que fizeram a continuam engrandecendo nossa terra. através do seu trabalho e seus exemplos.
  
   Enfim, daqueles que ainda acreditam na verdade que somente votando pode-se mudar os destinos de um lugar.

                                                            Prof. e Poeta João Bosco.      

        Ofereço então essa volta as nossa raizes, com a linda melodia Tropeiros da Borborema de Gonzagão.       

                    Tropeiros da Borborema



     
     

            Letra: 


Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
São tropas de burros que vêm do sertão
Trazendo seus fardos de pele e algodão
O passo moroso só a fome galopa
Pois tudo atropela os passos da tropa
O duro chicote cortando seus lombos
Os cascos feridos nas pedras aos tompos
A sede e a poeira o sol que desaba
Rolando caminho que nunca se acaba
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
Assim caminhavam as tropas cansadas
E os bravos tropeiros buscando pousada
Nos ranchos e aguadas dos tempos de outrora
Saindo mais cedo que a barra da aurora
Riqueza da terra que tanto se expande
E se hoje se chama de Campina Grande
Foi grande por eles que foram os primeiros
Ó tropas de burros, ó velhos tropeiros.

   Prof. e Poeta João Bosco
                      

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Viajando no Tempo - Poesia do RN


Poesia Circular
OS DIAS

De solidão
E asfalto
Eu teço o fio
Dos dias
Da noite
Numa esquina
Uma garota-sorriso
dá-me
um beijo gelado

EDUARDO Antonio GOSSON - Nasceu em Natal-RN, em 1959. É diplomado em Sociologia pela UFRN. Foi Editor do jornal "Equipe" e do suplemento literário "O Contexto" (de "A República"). Publicou pela Edições Clima, o livro de poesias O CICLO DO TEMPO (1990).    

Prof e Poeta João Bosco

Valores que precisam ser trabalhados na escola!


                                                                           Prof e Poeta João Bosco

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Projeto arquitetônico sul-coreano remete ao 11/9


Os arquitetos provavelmente garantirão que é apenas coincidência, mas o projeto das duas torres residenciais luxuosas "The Cloud" em Seul (Coreia do Sul) remete invariavelmente às Torres Gêmeas do World Trade Center, derrubadas no atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. A estrutura no meio das torres tem como objetivo imitar nuvens e conectar os blocos. De acordo com o site "Gizmodo", as torres sul-coreanas estarão prontas em 2015.
O que você achou: mau gosto ou projeto ousado?

Conhecendo os Bairros de Natal


                 Lagoa Seca

  

                O bairro de Lagoa Seca era uma propriedade do Cabo Belchior Pinto que trabalhava na fortaleza dos Reis Magos. Em 04 de abril de 1919, o senado da Câmara concedeu as terras ao militar. Pela carta de petição, sabe-se que o cabo tinha no local algumas criações de gado e pretendia fazer suas lavouras, mas não possuía erras para tal. Media 100 braças de comprido e de 50 de largura, começando no lugar onde se encontra Lagoa Seca em direção a Morro Branco.
                No século passado, na Lagoa Seca, havia plantas silvestres e era um dos arrebaldes mais visitados pelo Natalense.
                A partir de 1920, foi se formando uma aglomeração em torno da Lagoa Seca. A 06 de setembro de 1931, foi inaugurada uma capela e em 1935, a escola Mascarenhas Homem, a primeira do Bairro.
                Em seu livro Terra Natalense, Olavo Medeiros registra “A Lagoa Seca ficava em uma das esquinas formadas pelas atuais avenidas Prudente de Morais e Alexandrino de Alencar. Seu sangradouro encontra-se no Riacho do Baldo, que por sua vez provinha da Lagoa Manuel Felipe. O Morro Branco deveria ser localizado na direção para onde corria o riacho, proveniente da Lagoa Seca”. (Medeiros, 1991:83).
                Lagoa Seca foi oficializado como Bairro pelo decreto-lei n.º 251, e de 30 de setembro de 1947, na administração do Prefeito Sylvio Piza Pedroza. Através da Lei nº 4.327, de 05 de abril de 1993, publicada no Diário Oficial em 07 de setembro de 1994, teve sua área desmembrada da localidade de Bairro Vermelho.    

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Foto inédita mostra Dilma num interrogatório de 1970



                                            Publicado por Robson Pires
  

 
Josias de Souza destaca uma foto que exibe Dilma Rousseff no frescor da juventude. Foi clicada em novembro de 1970, na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro.

       Presa pela ditadura, a então guerrilheira Dilma – ou Estela ou Vanda ou Luíza, seus codinomes na clandestinidade – tinha escassos 22 anos. No momento em que a máquina fotográfica foi acionada, ela estava sendo interrogada. Repare num detalhe: os inquisidores escondem o rosto com a mão.

        Deve-se a veiculação da imagem ao repórter Ricardo Amaral. Içou-a das páginas do processo contra Dilma na Justiça Militar. E acomodou-a num livro que chega às prateleiras nos próximos dias. Chama-se ‘A vida quer Coragem’. Relata os passos de Dilma da guerrilha até o Planalto.

Àrvores do Nosso Sertão

                                                                COROA DE FRADE

                   
 
   O coroa-de-frade (Melocactus zehntneri) é uma espécie de cacto que ocorre no Brasil pricipalmente no semi-árido da Caatinga. Seu nome foi inspirado no fato de apresentar uma estrutura rosada, formada por pequenas cerdas e minúsculos espinhos, no alto da planta, como se fosse uma coroa. De dentro dessa estrutura é que saem as flores.
  
   Pequeno e arredondado, este cacto tem um aspecto interessante. Suas flores são formadas no chapéu vermelho e cillíndrico sobre o tronco verde. Possui espinhos pontiagudos nas bordas dos gomos que formam o tronco. Nativo das regiões semi-áridas do nordeste, é pouco exigente quanto ao solo e à umidade.
   Devem ser cultivados em substrato composto de areia e terra de jardim, sempre a pleno sol, sendo intolerante ao frio. As regas ficam por conta das chuvas que, caso estejam em excesso, podemos protegê-lo até o tempo melhorar. Podem ser cultivados em vasos como planta isolada ou em composição com outras cactáceas e suculentas em terrário ou diretamente no jardim. Multiplica-se por sementes.

                                                         Prof. e Poeta João Bosco
          

Àrvores do Nosso Sertão


  MANDACARU

 
  
   O mandacaru (Cereus jamacaru) é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste brasileiro e não raro, atinge até mais de 5 metros de altura. Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.

    As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga.

                                                           Prof. e Poeta João Bosco

domingo, 4 de dezembro de 2011

No dia em que o futebol jogou de calcanhar

 


Ele tinha a elegância de Franz Beckenbauer, a consciência social de um Afonsinho e a destreza de uma garça esguia e solta no tapete verde de uma arena onde reina por um tempo efêmero as estrelas do olimpo futebolístico. Doutor Sócrates. Doutor Futebol. Medicina futebol Sócrates. No futebol o Brasil pode falar grosso. No futebol o Dr. Sócrates foi o responsável pela democracia corintiana. O scratch brasileiro brilhou nos gramados do mundo inteiro. Na copa de 82 Sócrates Brilhou. Ninguém melhor que ele jogou de calcanhar e deu passes desconcertantes. A nação corintiana que hoje disputa mais um título lhe prestará uma justa homenagem. “ À sombra de chuteiras imortais “ brilha o futebol; à sombra desse terrível fecho de um dia rouco despede-se o Dr. Futebol Sócrates. È duro brilhar por tão pouco tempo. O corpo diz que é hora de pendurar as chuteiras. A cabeça pira numa ira dos deuses do gramado onde Sócrates deu exemplo e foi dedicação. A todos peço o silencio de um minuto. O maior templo do futebol ficou emudecido algumas vezes. Hoje – num domingo triste – toda á nação brasileira ficará à sombra da chuteira imortal do Doutor Futebol Club  .