Aproxima-se o sexágesimo terceiro ano da emanciação do município. Já existe uma programação em pauta. Bandas para animar os bailes não faltam.
No entanto, esperamos que a palavra em cada ação seja de incentivo ao povo assistir a sessão solene que marque aquele momento de vinte e três de dezembro de 1948. Que os oradores , lembrem da pessoa do Cônego Antas, compondo o soneto musicado, princesa do sertão, oferecido ao paladino, Pedro Alves Bezerra; de Militão Lima, comerciante e poeta, no seu poema Iris, alegoria lembrando o inicio do do município; de Joaquim Inácio da Câmara, comerciante que emprestou o dinheiro ao governador Jose Augusto Varela, para construir os predios públicos do novo município; da festa que João Ernesto fez na sua Fazenda em homenagem ao fato; da alegria do Senador João Câmara, ao lado de Luís Felipe, Pedro Alves e os demais componentes do clube da emancipação; do Deputado Antônio Dias, autor do projeto de lei que foi aprovado: lei 146/ de 23/12/48, que transformou o distrito em município; de Georgino Avelino, feliz com o nome do novo município, cujo patrono é seu pai, o nobre e valoroso, Pedro Celestino da Costa Avelino; do descanso de tudo que se ia fazer, era preciso ir a Angicos; da luta recompensada daqueles que sempre pensaram no dia aleluial da liberdade; de que Diomedes Xavier enfrentou o governador para dizer que descordava do nome da patrono e considera-va Epitacio Pessoa a mais justa homenagem. ; do primeiro prefeito interventor , Pedro Vicente que manejou a metralhadora. Madson, Vovó, durante a Intentona Comunista, defendeu o quartel da policia militar; de Dr. Geraldo projetando o município perante o mundo com a primeira vila popular; de Raimundo Cavalcanti instalando a Câmara Municipal; do Capitão Luís Cesar de Paiva, pelo estoicismo que governou o município; de Celestino Batista; de Manoel dos Passos; de Seu Múcio; de Adécio Canindé, de Neto, de Joumar; de Neide, de Titiu; de Elicleiton; de Rômulo, de Sérgio,de Elson, dos vereadores que passaram, dos funcionarios a quem eu homenageio em nome dos outros: Jose Francisco (Guiné), José Olinto da Câmara ; Silvia e Luís Tomé, Margarida, Severina e Maria Helena, Mario e Cícero Curto; José de Pedro, o velho da carroça do lixo; do seu Euclides, o coveiro, Maria da Cruz, Amarante, Paulo Alves, Pedro Verissimo, a todos que fizeram a continuam engrandecendo nossa terra. através do seu trabalho e seus exemplos.
Enfim, daqueles que ainda acreditam na verdade que somente votando pode-se mudar os destinos de um lugar.
Prof. e Poeta João Bosco.
Ofereço então essa volta as nossa raizes, com a linda melodia Tropeiros da Borborema de Gonzagão.
Letra:
Ofereço então essa volta as nossa raizes, com a linda melodia Tropeiros da Borborema de Gonzagão.
Tropeiros da Borborema
Letra:
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
São tropas de burros que vêm do sertão
Trazendo seus fardos de pele e algodão
O passo moroso só a fome galopa
Pois tudo atropela os passos da tropa
O duro chicote cortando seus lombos
Os cascos feridos nas pedras aos tompos
A sede e a poeira o sol que desaba
Rolando caminho que nunca se acaba
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
Assim caminhavam as tropas cansadas
E os bravos tropeiros buscando pousada
Nos ranchos e aguadas dos tempos de outrora
Saindo mais cedo que a barra da aurora
Riqueza da terra que tanto se expande
E se hoje se chama de Campina Grande
Foi grande por eles que foram os primeiros
Ó tropas de burros, ó velhos tropeiros.
Prof. e Poeta João Bosco
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
São tropas de burros que vêm do sertão
Trazendo seus fardos de pele e algodão
O passo moroso só a fome galopa
Pois tudo atropela os passos da tropa
O duro chicote cortando seus lombos
Os cascos feridos nas pedras aos tompos
A sede e a poeira o sol que desaba
Rolando caminho que nunca se acaba
Estala relho marvado
Recordar hoje é meu tema
Quero é rever os antigos tropeiros da Borborema
Assim caminhavam as tropas cansadas
E os bravos tropeiros buscando pousada
Nos ranchos e aguadas dos tempos de outrora
Saindo mais cedo que a barra da aurora
Riqueza da terra que tanto se expande
E se hoje se chama de Campina Grande
Foi grande por eles que foram os primeiros
Ó tropas de burros, ó velhos tropeiros.
Prof. e Poeta João Bosco