sábado, 29 de outubro de 2011

Matando a Saudade do Nosso Country Club.

              
      Quando na maioria das cidades, as festas aconteciam no mercado público e nos armazéns de algodão ou mesmo no chão batido em plena rua, Pedro Avelino tinha um clube qu fazia gosto e era para nós uma referencia.

       Não há quem não sinta saudades daqueles salões repleto de pessoas dançando os eternos boleros que marcaram os anos dourados. 

       Tinhamos inumeros casais que deslizavam naquele taco , com maestria. Para não ser injusto com ninguem todos dançavam diivnamente bem. Alí, muitos casais que ainda hoje alimentam o sonho aceso da vida a dois, iniciaram seus primeiros contatos de relacionamento.

     Selecionamos o eterno bolero o maior classico de todos os tempos "Besame Mucho" do grande Ray Connif:     

                              
                              
         
      Profº e Poeta João Bosco
                       

Matando a Saudade do Nosso Country Club.



                                                             

     Na primeira festa ,adeus às aulas, em 1969, do ginasio Paulo VI, organizada pela equipe gestora da escola, tenda à frente o professor Onofre Batista, tivemos a felicidade de contraatar o conjunto THE JETSON'S  que era o melhor do momento e ainda tinha como empresario o futuro senador Carlos Aberto de Souza.

     À meia noite, houve a coroação da rainha dos estudantes e um show à parte de Alexandre, do baterista, e do tecladista Cid, o melhor de Natal e para o nosso orgulho, nosso colega de infancia e escola, filho do mestre Joca e de dona Maria Nair.

     Nas músicas escolhidas estava Czardas, danças vivas e alegres da Hungria. O moço tocou-a devinamente e foi tanta emoçãop que ninguém  ousou dançar, foi aplaudido de pé e por muitos minutos. 

     Ouça essa música e sinta a melodia  rica de valores.

 

         
      Profº e Poeta João Bosco
                       

                

Assembleia aprova Dia Estadual do Vaqueiro


                    


    A sessão ordinária da Assembléia Legislativa do RN, realizada na manhã desta quinta – feira, 27, através do projeto Assembléia Itinerante na cidade de Umarizal, aprovou vários projetos, dentre eles, dois de autoria do deputado estadual George Soares.

    O primeiro trata do Dia Estadual do Vaqueiro a ser comemorado todo dia 18 de junho, dia esse que além de ser uma homenagem do parlamentar ao vaqueiro e amigo Hélio Júnior, que faleceu tragicamente nesta data, trata – se também de um reconhecimento a todos que praticam esse esporte com simplicidade e coragem.

   O segundo aprovado foi o Dia estadual em memória à Irmã Lindalva Justo de Oliveira, beata mártir assuense, que dedicou sua vida a prática da caridade e amor ao próximo. A data será comemorada todo dia 07 de janeiro, data oficial dedicada à religiosa na Paróquia de Irmã Lindalva e São Cristovão  no município do Assú.

                                          Profº e Poeta João Bosco

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Viajando no Tempo - Poesias do RN

           

       ALEX NASCIMENTO 
                                             
Pudor, justiça, honra, liberdade,


Prazer, amor, carinho, congruência,


Verdade, encanto, enlevo, quintessência,


Nobreza, limpidez e igualdade.


Respeito, polidez, fraternidade,


Pureza, destemor, independência.


Vergonha, humildade, consistência,


Firmeza, esplendor, e fieldade.


Pintores, teatrólogos, sopranos,


Insanos, escultores, e mecenas,


Ar, fogo, terra, aves, oceanos,


Florestas, lua, sol, calor, camenas.


( Lá no fundo há corais gregorianos,


Mas já basta de idéias obscenas.)


        Alex Roberto Rodrigues do Nascimento, nasceu em Natal em 20 de junho de 1947. Cronista talentoso, Alex Nasacimento colaborou nos mais diversos suplementos e jornais da cidade. Em 1992, publicou Alma Minha Gentil, pela Editora Clima.


                                                        Profº e Poeta João Bosco

Viajando no Tempo - Poesias do RN

 
               JARBAS MARTINS 


BICHO-DA-SEDA
Teces
tecendo a
tristeza
que te tece
em ti mesmo o
tempo
ou qualquer coisa
além de
ovo
larva
cris-
álida
mariposa.
    O autor nasceu na cidade de Angicos (RN) em 28/06/1943. É formado em Direito (UFRN), com
especialização em Ciência Política (PUC/SP, onde também frequentou o mestrado de Comunicação e
Semiótica). Foi promotor de Justiça do Ministério Público do Estado e atualmente é professor da UFRN,
lotado no Departamento de Comunicações, lecionando as disciplinas Cultura Brasileira e Comunicação
e Artes Visuais.

     Além de professor e poeta, também colabora nos jornais da cidade, tendo escrito diversas resenhas
de livros de poesias nos Jornais Tribuna do Norte e Jornal de Hoje. Sempre teve ativa participação
em eventos culturais da cidade, tendo feito parte do grupo DES, que lançou, em l966, a poesia concreta
no Rio Grande do Norte, cujo lema era “Por uma poesia revolucionária, formal e tematicamente”. Nos
anos l970, foi representante, em Natal, da revista cultural Escrita, publicação alternativa que circulou na
época em São Paulo. Integra a “Antologia de Tradutores Norte Rio-Grandenses” (Editora da UFRN, 2008),
org. por Nelson Patriota.
Alguns livros escritos por ele; Premio de Poesia, Contra Canto, Correspondente da Revista Escrita de São Paulo.

                                                    Profº e Poeta João Bosco

Bom dia!!

   Bom dia, pessoal..

               Deixo aqui com vocês a frase do dia..

            "A diferença entre a palavra quase certa e a certa é realmente importante - é a diferença entre um vagalume e o relâmpago." Mark Twain


                                                    Profº e Poeta João Bosco

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Resgatando a Memória.

                                        
       Não é possivel que nas propostas dos futuros prefeitos de Pedro Avelino não conste a construção do nosos clube social. Um resgate histórico e merecido.

       Para matar a saudade do Countre-Club, estamos relembrando esta perola do final dos anos 60 e inicio dos anos 70. THE POPS "As 7 Maravilhas nº 3".



  Profº e Poeta João Bosco

Conhecendo os Bairros de Natal

    Ribeira


     Onde se ergue o Teatro Alberto Maranhão, antigo Carlos Gomes, tomava-se banho salgado em fins do seculo XIX, relata Cascudo, fazendo o histórico da ocupação do atual bairro da Ribeira. A Praça Augusto Severo "era yma campina al agada  pelas marés do Potengi. As águas levavam os pés dos morros". Documentos falam do plantio de coqueiros  até o século XVIII, como zona de sítios e aarmazés de mercadorias exporaaatadas para Pernambuco. A Cidade Alta aparecida como bairoro residencial e comercial, enquanot as ruas Duque de Caxias, Dr. Baaarata, Chile e Frei Miguelinho continuaavam desertas.

     Em 1850, foram construídos diversos prédios a Rua do Comércio (Rua Chile) e, em 1869, o Cais 10 de junho (Tavares de Liara). No ano seguinte, Pedro de Barros Caaavalcante transferiu a sede da Administração Provincial da Rua da Conceição, na Cidade Alta, para o sobrado da Rua do Comércio, na  Ribeira, Somente em 1902, a sede do Governo voltaria à Cidade Alta .

     O crescimento da Ribeira se deu no final do século XIX para início do século XX. Em 1905 o bairro foi o primeiro a receber iluminação pública. Posteriomente, teve hotéis , casa comerciais , clubesde dança e o primeiro cinema, Politeama (1911). Em 1994, a Ribeira começou a receber intervenções, através do Projeto de Revitalização, compreendendo projetos de drenagem , calçamento, iluminação e recuperação de fachadas dos imoóveis da Raua Chile.

      Oficializado como bairro pela Lei n.º 251    de 30 de setembro de 1947, na administração do Prefeito Sylvio Piza Pedroza, teve seus limites redefinidos na Lei n.º 4.330, de 05 de abril de 1993, pulicada no Diario Oicial em 07 de setembro de 1994.

      O bairro já recebeu homenagens em letras de músicas, em livros e crônicas

                  
                                                   Profº e Poeta João Bosco

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SENAI FINALIZA 1º CONCURSO DE PRODUTOS

      Extraído do Blogger "A Verdade"

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN) realizou ontem (24) o 1º Concurso de Produtos Lácteos do Rio Grande do Norte. Foram avaliados cinco categorias de produtos: manteiga de garrafa, bebida láctea e os queijos coalho, minas frescal e ricota. 
 
   Sete empresas do setor de laticínios do RN se inscreveram. Os produtos foram avaliados nos quesitos cor, formato, textura, sabor, consistência, odor, aroma e aspecto global. O resultado será divulgado nesta terça-feira no site do SENAI (http://www.rn.senai.br/ ).
 
  Os jurados foram consumidores de produtos da cadeia de laticínios e não especialistas do setor. Um dos coordenadores do projeto, Mozart Dantas, informou que a proposta não é julgar de acordo com a experiência dos técnicos, mas com o conhecimento do consumidor final. Os primeiros lugares representarão o RN no Concurso Regional de Laticínios, que será realizado em Maceió (AL), nos dias 28 e 29 de outubro.
 
    O diretor regional do SENAI/RN, Rodrigo Mello Diniz, explicou que o concurso faz parte de um projeto maior que busca o repasse de tecnologias voltadas para o setor de laticínios. “Essa é uma ferramenta de monitorar a qualidade dos produtos produzidos e aproximar a empresa dos desejos do consumidor”, disse.
 
    O concurso faz parte do Projeto de Transferência de Tecnologias no Setor de Laticínios, desenvolvido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a ECTI (França), que está sendo realizado também na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Maranhão.
 
                                                   Profº e Poeta João Bosco

Espaço Das Grandes Figuras

                                
                  Luis Oswaldo Santiago de Souza

                             
                                              
                    
     Durante o encontro, o secretário Edson Vicente detalhou o programa que está em execução pelo governo de Rondônia, e as ações que estão sendo construídas para integrar toda a cadeia e agregar valor ao produto. “Ampliamos os atendimentos aos piscicultores com horas de máquinas, dando todo o suporte necessário para o aumento da produção”, destacou o secretário.


      A deputada Marinha Raupp defendeu a assinatura de um termo de cooperação entre o Ministério da Pesca e o governo de Rondônia, para integrar as ações de incentivo a piscicultura no estado. “O incentivo e apoio a piscicultura sempre foi uma necessidade defendida pelos nossos piscicultores que foram desbravadores nesta atividade produtiva e empresarial em Rondônia”, defendeu a deputada.


      Souza reconheceu o comprometimento do Governo de Rondônia com a execução de políticas efetivas para incrementar a produção de peixe em cativeiro, e se colocou a disposição para o fortalecimento de parceria que favoreçam a atividade. “O governador Confúcio Moura está no caminho certo. Ao ampliar a produção do peixe estará incentivando um setor que ainda é pouco explorado. Ele tem no Ministério da Pesca um aliado para essas ações”, afirmou.


       O Programa Água Produtiva está presente nos municípios de Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Urupá, Mirante da Serra, Vale do Paraíso, Nova Mamoré, Jaru e Alvorada do Oeste, e as principais áreas produtoras são Ariquemes, Mirante da Serra, Rolim de Moura, Alta Floresta e Vilhena.  Em 2011 serão investidos cerca de R$ 10 milhões no programa.


        De acordo com o secretário, novas máquinas estão sendo adquiridas através de emenda parlamentar da deputada Marinha Raupp. “A expectativa é aumentar a frente de trabalho com os novos equipamentos”, finalizou.

         Doutor Luís OSsvaldo tem sido um dos maiores parceiros do desenvolvimento sustentalvel do RN, na qualidade e diretor do ministerio da pesca e aquicultura. Eu imagino uma pessoa com essa influencia e capacidade que vai reinventar a nossa Pedro Avelino.   

                                                          Profº e Poeta João Bosco           

Centenário do Alecrim

     O processo de urbanização vivenciado atualmente é um reflexo de alguns problemas sociais como a pobreza e a falta de emprego, juntamente com a implantação das políticas de industrialização nas cidades brasileiras. Diferente do que se procedeu na região sul do País, a inclusão do Nordeste, nesse processo, aconteceu em um ritmo mais retardado, movido basicamente pela implantação de políticas de apoio às médias e grandes indústrias, ação dirigida pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).

     Semelhante ao que tem acontecido na maioria dos centros urbanos nordestinos, no Rio Grande do Norte, o processo de urbanização se espalhou de forma rápida e intensa. Na década de 1960, por exemplo, 37,6% das pessoas viviam nas cidades, e hoje praticamente 75% dos habitantes do estado residem nos centros urbanos potiguares (IBGE, 2000). Mesmo com este crescimento populacional, verificamos que, atualmente, o estado dispõe de apenas dois grandes pólos demográficos em seu território: no extremo oeste, a cidade de Mossoró e no leste, os municípios componentes da Região Metropolitana de Natal[2], área esta que concentra mais de 40% de toda a população do estado, alojados principalmente nas cidades de Parnamirim e Natal (IBGE, 2000).

     Tanto na cidade de Natal, como em outras áreas que compõem sua Região Metropolitana, é possível observar fenômenos derivados deste crescimento desordenado, como a favelização, a violência urbana, os problemas de trânsito, dentre outros, surgidos como conseqüência do rápido processo que vem atingindo a região, tendo se intensificado nas últimas décadas do século passado.

      O bairro do Alecrim sugere a investigação destes fenômenos urbanos, tendo em vista, que o mesmo apresenta características que o colocam com um dos bairros mais importantes da cidade de Natal. A área onde se localiza o bairro é repleta de elementos a serem analisados pela ciência geográfica, observado pelo longo período de sua existência, marcado por acontecimentos importantes para a formação da atual dinâmica e (re)produção sócio-espacial da cidade.

      Este trabalho será discutido sob a ótica de dois momentos: no primeiro faremos uma visita a alguns temários que discutem conceitos que serão utilizados no trabalho e o no segundo, faremos uma análise empírica, tentando discutir alguns elementos que reproduzam a temática abordada, aplicando a teoria a um objeto de análise. Fechando a discussão, teceremos algumas considerações fFinais sobre a reflexão proposta neste trabalho.

O bairro do Alecrim: ontem e hoje

     Com o intuito de se testar a possibilidade de utilização desta abordagem, decidimos selecionar o bairro do Alecrim, localizado na Zona Administrativa Leste da cidade de Natal-RN, por abrigar um gama de elementos a serem analisados pela ciência geográfica, tendo em vista que o mesmo é marcado por acontecimentos importantes para a formação da atual dinâmica sócio-espacial da cidade.
O bairro do Alecrim dispõe de uma área de 309,37 ha e uma população de 32.356 habitantes, sendo o sétimo mais populoso da cidade, representando uma densidade demográfica de 104,59 hab./ha (IBGE, 2000).

      Desde o início de sua ocupação, já poderiam ser encontradas na localidade algumas construções e equipamentos importantes para Natal, como o único cemitério da cidade e a praça Pedro II, ambos assentados na localidade em que se construíram as primeiras casas do bairro. Mesmo assim, até então, o Alecrim aparecia apenas com uma passagem dos que vinham do interior do estado para negociar nos centros do comércio da cidade – os bairros da Ribeira e da Cidade Alta (CASCUDO,1999).

       A atual conjuntura urbana posta no bairro do Alecrim foi construída ao longo de várias décadas, estas até antecedendo a sua real criação. Sendo assim, consideramos que a atual dinâmica urbana do bairro, concebida através das práticas materiais e simbólicas, advinda de várias décadas e trazidas por este espaço natalense, proporciona que o exame desta investigação nos instigue à reflexão sobre a (re)produção sócio-espacial desta importante área da cidade de Natal. Para tanto, torna-se necessário resgatar alguns importantes elementos concebidos no decorrer de sua história, obedecendo algumas etapas temporais e tentando explicar a atual configuração urbana verificada no bairro,  como, por exemplo, o setor informal, elemento que proporcionou grandes transformações sócio-espaciais, gerando alguns problemas para grande parte dos natalenses. 

      A desorganização e a falta de controle dos órgãos públicos para com estes comerciantes trouxeram o encadeamento de complicações urbanas como a desordem no sistema de trânsito do bairro, observada na falta de estacionamentos para os veículos e nos freqüentes acidentes nas suas ruas, estes causados, basicamente, pelas irregularidades das barracas que ocupam áreas impróprias para a prática do comércio – ruas e calçadas.
No Alecrim, são encontradas diversas ruas especializadas no comércio de determinados produtos. Mesmo que de um lado, esta situação favorece ao consumidor que procura o serviço ou produto desejado em uma única área da cidade, por outro, favorece a prática de cartel por parte dos comerciantes.

      Uma outra característica importante do bairro diz respeito à sua localização geográfica, permitindo o fácil deslocamento para qualquer parte da cidade, um vez que a malha viária de Natal é o reflexo de sua expansão urbana, marcada pela presença de barreiras naturais como as dunas e o estuário do Potengi/Jundiaí. Estas barreiras são condicionantes do crescimento da cidade, caracterizada por vias radiocêntricas, através dos corredores convergentes para o centro, abrangendo os bairros do Alecrim, Cidade Alta, Ribeira e Rocas (BEZERRA, 2004).

       Enfim, a importância do bairro do Alecrim para a cidade de Natal não se resume apenas à disponibilidade dos serviços e à existência de um grandioso espaço comercial. É mais que isso, localizado em uma área central, com a existência de longas avenidas, o deslocamento para qualquer parte da cidade se torna facilitado. O fluxo viário, as ruas especializadas pelo comércio em toda a sua organização urbana não implicaram na mudança de algumas características do bairro como a permanência de um grande número de residências e a manutenção de importantes feiras populares, ora o advento das transformações observadas no espaço natalense.

                                                         Profº e Poeta João Bosco

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Frase do dia

    Postado no Blogger de Fernando "A Verdade": http://fernando-averdade.blogspot.com/

"Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde; Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro; Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido."

(Buda)

Defesa Civil discute plano de contingência para eventuais abalos

 
     Palestra do coordenador da Defesa Civil(Foto: Marco Montoril)
 Autoridades do executivo, legislativo, defesa civil estadual e Corpo der Bombeiros discutiram na manhã desta terça-feira(25) no plenário da Câmara Municipal, em João Câmara a elaboração de um Plano de Contingência para casos de eventuais terremotos. A discussão surgiu em virtude da incidência cada vez mais acentuada do registro de pequenos abalos no município nos últimos dias.

    O Coronel Tenente Coronel Acioly, Cooordenador estadual da Defesa Civil fez uma ampla explanação sobre a elaboração de um plano de contingência e o trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros em casos de desastres que coloquem em risco a vida da população.

    O professor Joaquim Mendes do Departamento de sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, falou sobre os últimos registros dos sismos  e quanto a possibilidade de acontecer um abalo de maior intensidade, como ocorreu em 1986. Disse que a Universidade vem fazendo um trabalho de monitoramento para deixar a população informada em nova fase sísmica que o município enfrenta.

     O prefeito Ariosvaldo Targino na abertura do evento garantiu que a Prefeitura estará atenta aos acontecimentos e não se omitirá caso venha a ocorrer abalos de maior intensidade. Participaram da reunião o prefeito Arisovaldo Targino, o vereador José Ribamar(representando o poder legislativo),o Cel Dantas(comandante do Corpo de Bombeiros), coronel Acioli(Coordenador estadual da Defesa Civil), professor Joaquim Mendes(coordenador do Departamento de Sismologia da UFRN), Capitão Fonseca(comandante do policialmente local), Horácio de Góis(diretor da III URSAP), Erika(representante do Ministério Público), Andrelucia Cordeiro(secretária municipal de saúde0, vereador Antonio marcos, Francisco Matias(Presidente do Sindicato Rural), dentre outras autoridades.


                                                          Profº e Poeta João Bosco

Blogueiro da Folha repercute rompimento de Robinson com Rosalba

                                    No RN, vice rompe com governadora e vai à oposição

Do blog de Josias de Souza no portal da Folha:
 
    Criou-se no Rio Grande do Norte uma situação política inusitada. O vice-governador Robinson Faria (PSD) rompeu com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Pior: nesta segunda (24), Robinson declarou que trabalhará para “fortalecer” a oposição a Rosalba no Estado.

    Para as eleições municipais de 2012, pretende costurar alianças com as três principais legendas oposicionistas: PT, PDT e PSB.

  O rompimento ocorre dez meses depois da posse. Quer dizer: até 2014, sempre que tiver de se ausentar do país, a titular será substituída por um adversário.

   As relações começaram a azedar depois que Robinson, ex-PMN, decidiu filiar-se ao recém-nascido PSD, partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab.

   O principal aliado político da governadora ‘demo’ Rosalba é o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM federal, de cuja costela nasceu o PSD.

    Robinson articulara a adesão de seis deputados estaduais ao PSD. Entre eles o presidente e o vice-presidente da Assembléia Legislativa.

    Rosalba e seus operadores políticos desceram ao front para avisar: quem migrasse para o PSD seria tratado pelo governo a pão e água.

    Das seis adesões prometidas, materializaram-se apenas duas. Para desassessego de Robinson, os deputados que migraram não ocupam cargos de mando na Assembléia.

    O vice-governador acumulava o cargo de secretário de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Perdeu a secretaria numa manobra que considerou “humilhante”.

     Há duas semanas, Rosalba viajou para os EUA. Para assumir o governo, o vice teve de renunciar à cadeira de secretário.

    Estava entendido que, ao voltar da viagem, a governadora reconduziria Robinson à secretaria. Ela se absteve, porém, de assinar a renomeação.

     Para complicar, o DEM federal, sob a presidência de Agripino, decidiu que o partido fará alianças com Deus e o diabo em 2012, menos com o PSD de Kassab.

     O vice Robinson, que já andava abespinhado, optou pelo rompimento. Formalizou-o na sexta. Decorridos dois dias, já distribui acenos à oposição.

     Curiosamente, no perfil que o apresenta na página do governo potiguar, o vice ainda é tratado como presidente regional de sua antiga legenda, o PMN.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Walter Alves preocupado com o retorno da cultura do algodão


     O deputado Walter Alves (PMDB) avaliou que o retorno do cultivo do algodão vai garantir também o retorno do homem do campo aos municípios, que se esvaziaram com o declínio desse tipo de plantio, que perdeu espaço para a praga do bicudo e também por decorrência de outros fatores. “Temos que ampliar a discussão sobre esse assunto e buscar a união entre as prefeituras, o governo estadual e federal, além da atuação de órgãos como a Embrapa, que será parceira e é quem vai garantir o acesso à informação, por parte dos agricultores. A região do Seridó já teve sua economia áurea com o plantio do algodão”, disse.

      Com mais de 30 anos dedicados à pesquisa do algodão, o pesquisador Napoleão Beltrão - chefe-geral da Embrapa, apresentou durante a audiência pública um retrospecto da cultura do algodão no Rio Grande do Norte. Segundo ele, o Estado já produziu o melhor algodão do Brasil. Ele falou ainda sobre as novas tecnologias que podem fazer com que o Estado novamente seja um grande produtor da matéria-prima. "O Rio Grande do Norte já chegou a ter uma área cultivada de 500 mil hectares. Hoje só possui 3 mil”, disse.
 
                                               

Àrvores do Nosso Sertão

Pereiro(árvore)

Pereiro (Aspidosperma pyrifolium) é uma árvore nativa da caatinga nordestina, principalmente em várzeas fluviais e terrenos próximos a elevações de terra (serras, chapadas ou cuestas).

 

Significado do nome popular

Provavelmente um estrangeiro que visitou a região do semiárido reconheceu na folhagem desta planta uma semelhança com a folhagem da pereira, planta que produz a pêra, da família Rosaceae (gênero Pyrus), e o nome acabou se incorporando ao costume popular.

Características

  • Árvore de tamanho médio, com 7-8 m de altura, lactescente, com caule bem desenvolvido, ereto e de copa normal em ambientes não degradados (quando nestes, frequentemente se encontram indivíduos rebrotados, de copa ramificada já próxima à base)
  • Casca de sabor amargo, lisa, acinzentada, com lenticelas brancas quando jovem, e rugosa, largando em placas irregulares quando idosa
  • Folhas simples, alternas, ovais, de 4-9 cm de comprimento, amargosas e coriáceas
  • Flores aglomeradasem pequenas cimeiras terminais, alvas, pequenas, de perfume muito agradável, que se espalha pela caatinga
  • Frutos lenhosos, em forma de gota achatada, de 5-6 cm de comprimento, castanho-claros, rico em lenticelas de cor cinza (pequenos pontos), que abrem-se na sua deiscência em duas bandas e deixam cair as sementes aladas, planas, papiráceas (com projeções que lembram folhas de papel), sendo assim, levadas a longas distâncias
  • Madeira de cor amarelo-clara ou creme, ora com manchas avermelhadas, ora com faixas acastanhadas, moderadamente pesada, macia e fácil de trabalhar, de textura fina e uniforme, resistente e muito durável

Ocorrência

Ocorre caracteristicamente nas caatingas do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia e norte de Minas Gerais, na zona de sertão baixo e baixios argilosos, próximos a leitos de rios e elevações de terra, e também entre pedras e rochedos. É uma planta endêmica deste ecossistema.

Utilidades e importância

Planta extremamente ornamental pelo formato de sua copa e de casca medicinal. Esta também emprestou seu nome a uma cidade no estado do Ceará.

Àrvores do Nosso Sertão

Carnaúba

A carnaúba (Copernicia prunifera) é uma árvore da família Arecaceae endêmica no semi-árido do nordeste brasileiro, conhecida como árvore da vida, pois oferece uma infinidade de usos ao homem: as raízes têm uso medicinal como eficiente diurético; os frutos são um rico nutriente para a ração animal; o tronco é madeira de qualidade para construções; as palhas servem para a produção artesanal, adubação do solo e extração de cera (cera de carnaúba), um insumo valioso que entra na composição de diversos produtos industriais como cosméticos, cápsulas de remédios, componentes eletrônicos, produtos alimentícios, ceras polidoras e revestimentos.

A cera da carnaúba

A cera de carnaúba é um produto usado em um grande número de indústrias. Algumas vezes chamado de "Rainha das Ceras", a cera de carnaúba tem um ponto de derretimento muito maior que outras ceras (78 graus Celsius), além de ser extremamente dura. Isso faz com que seja ideal para criar coberturas extremamente fortes para pisos, automóveis, entre outros. Adicionalmente, a cera de carnaúba aparece em doces, polimentos, vernizes, produtos cosméticos e em muitos outros lugares
Ela também não é facilmente solúvel. A água não pode romper uma camada de cera de carnaúba, apenas outros solventes o podem, geralmente em combinação com calor. Isso significa que o material possui alta durabilidade, tornando inclusive uma superfície um tanto quanto resistente à água. Muitos surfistas, por exemplo, usam cera para suas pranchas que contém carnaúba. Também é usada como cobertura de pratos de papel, fio dental e uma alternativa para gelatina vegetariana. Na indústria farmacêutica, aparece como cobertura de tabletes e aparece em um grande número de embalagens de alimentos. Ao contrário de muitas outras ceras, o acabamento com cera de carnaúba não se desfaz com o tempo, apenas fica opaco. Apesar de a cera de carnaúba ter sido substituída em grande parte por sintéticos, ainda é um produto muito usado em muitas partes do mundo. Também muito usada em cera de carros.
A cera de carnaúba é utilizada também na conservação de frutas, ela é dissolvida com água e outros ingredientes e aplicada sobre as frutas, formando uma película protetora que impede a ação oxidante do oxigênio e evita a perda de líquido com a evaporação. Estudos demonstram que a aplicação dessa proteção em tomates, mangas, e tantas outras frutas podem prolongar o seu viço quase o dobro do tempo de uma fruta que não recebeu essa aplicação.[3]

Bagana

 Bagana é a palha resultante da extração da cera da folha da carnaúba. A cera tem diversas aplicações industriais, e é também exportada. A palha pode ser aproveitada para fins agrícolas em compostagem ou como cobertura morta, para ajudar a conservar a umidade do solo.

Artesanato

A palha da carnaúba também é muito utilizada para desenvolver peças artesanais como cestas, trançados, bolsas, chapéus e caixas de beleza inigualável e muito apreciada por turistas que visitam a região, tornando-a também em fonte de renda da população local. A palha da carnaúba também é usada como alimentação animal, estes, em tempo de escassez come as folhas (palhas) das carnaubeirinhas pequenas, chamadas pindoba.


      Profº e Poeta João Bosco


domingo, 23 de outubro de 2011

Esse trio deu muito trabalho


 


Profº e Poeta João Bosco

Divertindo-se e Aprendendo

Parecido Não é Igual

Traiçoeiras são as palavras parônimas, as que são parecidas na forma, mais diferentes no significado. A língua Portuguesa tem um monte delas.

ACENTO ou ASSENTO?
Acento é e intensidade, sinal gráfico: Coloque o acento na sílaba tônica.
Assento é lugar onde se senta: Ele saiu, e eu ocupei seu assento.

BOCAL ou BUCAL?
Bocal é a abertura, embocadura: colocou a lâmpada no bocal.
Bucal é relativo à boca: Ela está com um problema bucal.

CERRAR ou SERRAR?
Cerrar é fechar: As portas do teatro estarão cerradas após as 20h.
Serrar é cortar: Os galhos da árvore foram totalmente serrados.

CONCERTO ou CONSERTO?
Concerto é harmonia, sinfonia: Assistiram a um belo concertono teatro Municipal.
Conserto é reparo, Naquela casa, fazem-se consertos de rádios e televisores.

COSER ou COZER?
Coser é costurar: É necesasário coser esta calça.
Cozer é cozinhar: Gosto muito de cozer o feijão no fogão a lenha.

DESPERCEBIDO ou DESAPERCEBIDO?
Despercebido é o que não é percebido: O fato passou despercebido.
Desapercebido é desprovido, desprevenido: O ministério da Educação está desapercebido de recursos.

ESTÂNCIA ou INSTÂNCIA?
Estância é fazenda, sítio: Passarei este fim de semana na sua estância.
Instancia é a jurisdição, foro: Lutarei na Justiça até a última instância.


Profº e Poeta João Bosco.




 

Buscando alternativas

             


      Parabéns ao nosso Senador Garibaldi Alves pela iniciativa de convidar os tecnicos da  EMBRAPA, até à cidade de angicos, dia 22/10/11,  para juntamente com as autoridades da região e os agricultores debaterem sobre a revitalização do nosso ouro branco, o algodão.

Profº e Poeta João Bosco.