sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Despertando e Expandindo a Zona Norte

                      
                                                                    Quintas

                                                        
           
            
    O bairro das Quintas é um bairro popular localizado na Zona Oeste de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Foi oficializado bairro em 30 de Setembro de 1947, pela lei 251, e mantém seus limites atuais desde 1994.


   Seu nome deriva do século XVIII, quando a região era formada por sítios e granjas, como a Quinta Velha. Foi local de inspeção de veículos, sediou o primeiro matadouro de Natal (onde hoje fica a sede da empresa de limpeza pública, a Urbana). Também sediou o Cinema São José e uma amplificadora (sistema de som instalado em diversas ruas que divulgava as manifestações da cultura popular).


   Suas principais vias são: avenida Bernardo Vieira ( ligação zona sul/zona norte), rua São Geraldo (onde ocorre a feira livre aos domingos), a rua dos Pêgas ( importante via de integração do bairro com o vizinho Alecrim), a avenida Mario Negócio ( ligação zona leste/zona norte) e a avenida 12.
  • O bairro é um dos mais tradicionais da periferia da cidade do Natal. Seu crescimento aconteceu com maior velocidade a partir da segunda metade do século passado, quando numerosas famílias provenientes do interior do estado passaram a habitar suas ruas, vilas e travessas.
  • É um ponto estratégico na geografia urbana da capital potiguar, fazendo a ligação das zonas leste e sul da cidade com a zona norte.
  • Possui numerosas vilas, muitas delas localizadas dentro do mangue. O tráfico de drogas impera em muitos setores do bairro, sobretudo naqueles mais desassistidos pelo poder público. A favela do Mosquito, localizada nas margens do Rio Potengi, é uma das mais carentes de Natal.
  • A Favela do Japão, também conhecida por bairro Novo Horizonte, é uma das mais perigosas da cidade do Natal. Ela inicia-se nas margens da avenida Bernardo Vieira e avança em direção ao riacho das Quintas. Dois semáforos localizados na área são campeões em número de abordagens de marginais a motoristas. Também nessas imediações são frequentes os assaltos a ônibus.
  • Alguns trechos do bairro apresentam relativa tranquilidade, sendo corriqueiro observar, ao cair da noite, na maioria deles, animado bate-papo entre os vizinhos nas calçadas.
  • É comum os filhos casarem e continuarem morando na residencia dos pais, erguendo os conhecidos "puxadinhos" para manter um pouco mais de privacidade.
                                                         Prof. e Poeta João Bosco

Viajando no Tempo - Poesia do RN




AFIM DE INFINITO

é o fim da tua cor
cor de lua vida breve
azul de noite cheia.
meu coração prá você
voa infinito afins,
do meu querer bem
feito a água e manchete de jornal.
por tua cor de bem borboleta
abrindo no céu um grito de gol
e canto por teu fim
que cede certezas, febres
setas anis em minha frente

HENRIQUE DE SOUZA

 HENRIQUE DE SOUZA - Nasceu em Assú-RN.É professor de Literatura. Publicou em 1991, o seu livro de poesias ESCOLA DE BROTOS. Tem colaborado nos mais diversos jornais e suplementos literários, entre eles O GALO; CULT e a revista ODISSÉIA.

Viajando no Tempo - Poesia do RN

                            DESCENDO DO RIO


            
      Flor de cacto                                   ritimo ato
      rio inferior                                        flor de mato 
      objeto ferido                                   o rio interior
      pacto rio                                         o rio interior
      fonema medido                                sombra a sombra
      oca morada                                     homem-cacto
      nenhum acme                                   fonema inferior
      amor lasso                                       inferido amor
      pó oinusutado                                  pólem-átomo
      e todo o pólem                                morada inusitada
      dança                                              eu decendo do rio
      dança                                              eu nado ele nada
                                 Eli Celso

   Eli Celso- Nasceu em Natal /RN em 1960. É tradutor, ensanista e talentoso poeta. Publicou nas coletâneas Vale Feliz (1991) e Gravuras (1995). Em 1992 lançou Elogio das Figuras Borradas, seu livro de ensaios.
  Não é Dia Claro, mas já é alvorecer!

Saúdo a minha Terra no seu dia aleluial, nos seus 63 anos de emancipação.
Que os lideres do presente, sigam o exemplo dos nossos Irmãos do  Passado.
Parabéns, Pedro Avelino, pela sua maturidade.

         Prof e Poeta João Bosco

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Jogo do Bicho em Nossa Terra.


    O jogo é uma bolsa de apostas representado por animais. Foi invemtado pelo Barão, João Batista Viana Drumond, proprietario do Jardim Zoológico, Rio de Janeiro, na Vila Izabel, que espalhou-se pelo Brasil inteiro.

    Na nossa terra, tivemos varios donos da banca do jogo, citaremos, Quinha, Gregório, Militão Lima, Bucho Verde e seu Mimim de saudosa memória.

    Tivemos muitos cambistas, uns na cidade outros nas fazendas: Samuel, Isaura, Gaverino Leadro, Dona Auta, Cicero da bodega, seu Jaime, Joaquim Rato, Manoelzinho e alguns que me foge os nomes.

    Quando o banqueiro era Militão Lima e a rádio Tupi dava o resultado do jogo ao meio dia no Rio de Janeiro, a radio clube de Pernambuco gravava e transmitia o resultado para os demais estados do Nordeste; as 16:00 horas religiosamente todos os dias.

     Deilton, que era filho de seu Jaime e comerciario do seu tio José sobrinho, conheceu esse segredo e quando queria ir a uma festa ou fazer uma viagem a Natal, se valia do jogo do bicho, tirava a sorte na certa e Militão Lima ainda diza: "esse menino parce que dormiou piado! Eu nunca tinha visto, um danado ter tanta sorte! menino, tu não dorme só sonhando com o bicho na noite!"

                                                          Prof. e Poeta João Bosco

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Para começar o Dia..

  
      Otimo dia a todos!!! Para começar esse dia maravilhoso com pé direito, deixo aos meus leitores esse video inspirador que tem como tema a musica "Stand  by me" do grande Jonh Lennon, nos panssando uma mensagem muito construtiva.

                
                            
                                                              Prof. e Poeta João Bosco

     

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Árvores do nosso sertão

                                                  
                                                       Beldroega
                     
                                       
   Uma Planta bem comum em várias regiões do pais é a beldroega (Portulaca oleraceae). As folhas e o caule podem ser consumidos crus em saladas ou refogados e as sementes comidas cruas ou misturadas na massa de bolos e pães. Além de ser deliciosa, a beldroega é rica em cálcio, ferro, proteínas e vitaminas A, B e C e ômega 3. As folhas são usadas em problemas digestivos e possuem ação diurética ; maceradas, podem ser aplicadas em queimaduras, em dores musculares; e como cicatrizantes através do uso como unguento ou cataplasma, aplicando de duas a três vezes por dia na região.

    
A seguir uma comparação de Beldroega, Caruru e Alface:



Cálcio
Ferro
Magnésio
Fósforo
Potássio
Sódio
Zinco
Cobre
Manganês
Beldroega
65
2
68
44
494
45
0,17
0,113
0,313
Caruru
215
2,3
55
50
611
20
0,9
0,162
0,885
Alface
35
1,2
13
33
238
5
0,2
0,016
0,17
      
     A capacidade que estas ervas têm de “explorar” a terra se mostra na grande quantidade de sais minerais que encontramos na composição das folhas.

      Uma outra função das ervas é a capacidade de extrair nutrientes do solo. Algumas gostam mais de Fósforo, outras de Zinco ou Cálcio. Então, uma mistura de ervas é capaz de trazer de volta uma grande diversidade de minerais que a chuva levou para o subsolo. Quando essas ervas daninhas se decompõem no solo, as próximas plantas produtivas se alimentarão disso. Além do mais, suas raízes quebram a terra dura deixando-a solta.

                                                       Prof. e Poeta João Bosco

   

Árvores do nosso Sertão

                                                                         
                                         Salsa

                 
   A planta medicinal Salsa de nome cientifico (Petroselinum crispum) usa-se para aliviar inflamações do figado e do baço. É hemostática. A salsa triturada detém o fluxo de sangue pelo nariz e de feridas; é depurativa; combate infecções urinárias; controla o excesso de açucar nos diabéticos, tomando sumo cru três vezes por dia. Em infusão (30 gr de sementes de salsa numa chávena de água a ferver), tomada três vezes por dia, é útil em casos de retenção de urina e climatério na mulher. A infusão combate gases, flatulência e acidez do estômago, alivia a dor da menstruação. Em cataplasma melhora feridas, abcessos e contusões.

    Uma mistura de salsa, azeite e sal introduzida no dente acalma a dor produzida pela carie. Uma folha de salsa fresca e picada na zona dorida alivia as picadas de insectos. As folhas usam-se tambem como condimento. Os talos da salsa ajudam a emagrecer pois são diuréticos. Em infusão aliviam as cólicas de bexiga e, em emplastros, curam contusões. É diurética e benéfica para os rins. Para regular a menstruação, extrai-se das sementes de salsa uma substância chamada apiol que, por ser perigosa, está reservada a usos farmacológicos. Elimina o mau hálito. Não se recomenda a mulheres que estão a amamentar, pois (seca o leite).


     Contém tantas vitaminas A e C que tem sido reconhecida como anticancerígena; também contém ferro e manganésio. Em cataplasma (triturar vários raminhos de salsa), colocado sobre a pele, cura equimoses. Não se deve consumir sementes durante a gravidez (é abortiva).


                                                          Prof. e Poeta João Bosco
  

domingo, 18 de dezembro de 2011

´´Se agente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar,por meio da educação`` .Ayrton Senna

Prof e Poeta João Bosco