segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu Deus, como é tamanha essa recordação!


   Quem pode esquecer da noite de festa em nossa pequena grande Pedro Avelino, que antes da missa da meia-noite chegavam os carros das fazendas e em pouco tempo enchiam o quadro do mercado.A merciaria de Joaquim Inacio e Pedro Alves com um carrossel em frente alegrando a criançada, com o bar de Quinha com suas mesas cheias de jogadores, com o Café da noite da populissima Caboclo Chico com a merciaria de  Se verino Cardoso, a Padaria de Raimundo Cavalcante, da merciaria e do posto de gasolina de Dona Albertina Viera, da feira de Caruaru de Chico Maciel, e do mega comercio de José Sobrinho, das pensões de seu Eneias, Maria Soares Vicente Onorio e de seu Euclides com todos os apartamentos oculpado.

    Dentro do mercado das Cestas de Dona Beatriz, de Dona Pedrina, de  Dona Alzira e de outras enfeitadas de papel crepom e recheiadas de Castanhas de raivas e confeitos.Do bolo preto de Gordinha Cabral e das Crueiras e Sodoro de Antonio dos Santos, dos refrescos coloridos de Severino Leandro e Antonio Marinho das Barracas que vendiam cachaça  tendo como tira gosto tripa assada, toucinho e carne.

   Dos jogos:Laçou,levou, o caipira de João Quixá e do famoso Bozó de João Flor que, Canidé Vicente, Jorge Batista, Joel Batista, Tim de Samuel, Paulo Alves, Ariberton,Aluizio.Romulo,Eu além de outros amigos eramos fregueses assiduos, ano após ano.Parece que estou vendo Francisco Joel Batista, antes de jogar pegava no dinheiro e dizia:´´Quem te apalpa, e quem te arrasta``! Embora o jogo fosse o maior divirtimento da festa, nunca houve uma noite de Natal para o Bozó, o Copo, e o Tamborete de João Flor não terminar em cima do telhado.

   Os bailes de Aristedes, de Manoel Firmino, de Ozório Matias, de Angelo Miguel com sua lei severa, de Egidio de Celso, das Aguadas, do pastoril de Manoel Palheta  enfeitavam e enchiam de prazer o dia mais festejado da nossa terra.

   Todas aquelas alegrias dormem o sono do sobrenatural e ainda armazenadas na mente e no coração de alguns passageiros do tempo.

Natal 26/12/2011    Prof e Poeta João Bosco

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