“A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela..
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. “ E se justamente agora isso não funcionar?”. Ela pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa. O empurrão.
A águia tomou-se da coragem que vinha da sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou para o abismo e eles voaram!
Talvez alguém os tenha empurrado para cá ou vocês mesmos tenham resolvido pular de espontânea vontade para aprender a voar. Qualquer que tenha sido a maneira pela qual aterrissaram aqui, SEJAM BEM VINDOS!"
“O Importante não é o que fizeram de nós,
mas o que faremos do que fizeram de nós.”
Prof. e Poeta João Bosco
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