quinta-feira, 1 de março de 2012

Secretário vê motivação política em possível greve dos professores

O secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, não chegou a um acordo com os professores da rede pública municipal de ensino. Enquanto os profissionais querem reajuste de 22,22%, o secretário disse, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (1º), que a Prefeitura não pode arcar com o pedido e fez a oferta de um aumento de 10%, dividido em três vezes e pago a partir de maio. Caso os professores não acatem e mantenham a intenção de iniciar a greve na segunda-feira (5), nem os 10% serão oferecidos e o caso será encaminhado à Justiça. Para Walter Fonseca, a greve tem motivações políticas.

Durante a entrevista coletiva, o titular da SME afirmou que não havia como a Prefeitura pagar o reajuste de 10% em parcela única porque, caso fosse feito, o município "poderia quebrar" e a Lei de Responsabilidade Fiscal seria desrespeitada. O secretário julgou a proposta de 10% como a melhor na realidade atual e disse que, por haver eleições municipais neste ano e eleição interna no próprio Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), a paralisação estaria sendo motivada por interesses políticos contra a administração municipal.

No início da semana, após reunião entre o Sinte e o secretário Walter Fonseca, a proposta de 10% foi considerada satisfatória pelos líderes do sindicato. No entanto, quando houve a assembleia da categoria, a proposta não foi acatada e o indicativo de greve foi mantido. Com isso, caso não haja acordo, os professores da rede municipal podem, mais uma vez, cruzar os braços. A paralisação está marcada para a segunda-feira (5).

Nenhum comentário:

Postar um comentário