Algaroba
O semi-árido nordestino, por suas condições geográficas, recebe pouca precipitação de chuvas durante o ano. Tem lugares que passa anos sem sequer uma gota de água vinda das nuvens. Torna-se muito difícil a vida humana em um ambiente com tais características. Para piorar, a população cresce, porém não se desenvolve, e o que já era escasso torna-se bens de luxo.
Uma árvore, de nome Algaroba (Prosopis Juliflora), parece que veio como esperança ao povo dessa singular região. Essa leguminosa foi trazida do Peru e logo se disseminou por todo o semi-árido. Adaptou-se bem e hoje é fácil encontrá-la em parques, jardins e são muito comuns defronte as moradias.
A Algaroba produz quando as outras árvores da Caatinga então desfolhadas pela longa estiagem. Suas vargens são servidas in-natura ou triturada para ração animal (caprinos, ovinos, bovinos). Também já se consegue aguardente, bolos e pudins. A árvore começa sua produção a partir do segundo ano de vida.
A Algaroba produz quando as outras árvores da Caatinga então desfolhadas pela longa estiagem. Suas vargens são servidas in-natura ou triturada para ração animal (caprinos, ovinos, bovinos). Também já se consegue aguardente, bolos e pudins. A árvore começa sua produção a partir do segundo ano de vida.
No momento da florada, as flores por serem melificas viram ambiente abundante de néctar para as abelhas. Segundo pesquisas, de um hectare da espécie pode-se conseguir até quatrocentos litros de mel.
A madeira tem muito valor, muito boa para estacas, ótima para energia. Com seu crescimento rápido torna-se uma fonte energética importantíssima na luta contra a deterioração do restante do Bioma Caatinga. Ótima para construção servil.
A madeira tem muito valor, muito boa para estacas, ótima para energia. Com seu crescimento rápido torna-se uma fonte energética importantíssima na luta contra a deterioração do restante do Bioma Caatinga. Ótima para construção servil.
As raízes fertilizam o solo. Por ser uma leguminosa ela capta o nitrogênio do ar e o deposita na terra. A algaroba serve muito bem para solos em estado de erosão. Cresce bem em terras salobros. É pouco exigente em água.
Parece ser o ouro do semi-árido. Mas como em todo remédio há a contra-indicação, não seria diferente com a algaroba. A disseminação é fácil e rápida. Ela pode invadir uma área em pouco tempo e infestar-se. A preocupação é que a algaroba venha tomar espaço da Caatinga. Um exemplo: o gado consome os frutos in-natura, eles são vendidos para outro proprietário, lá nessa outra propriedade defecam e junto às fezes dissemina uma quantidade considerável de sementes da planta, isso é mais que suficiente para seu germinar e conseqüentemente sua proliferação.
Com estudo e técnicas novas pode-se tirar bem mais dessa árvore. Não devemos, com poucos recursos que possuímos descartar tal árvore. Olhe o petróleo, ele causa muitos danos à natureza, todos fazem uso deles, da pior forma possível. Sabemos que a algaroba pode infestar vasta área de Caatinga, mas se ela não for manejada de forma certa e rápida, o que ainda temos desse bioma logo se transformará em lenha para os fornos das cerâmicas da região.
A algaroba veio para ficar. Precisa de estudos e pesquisas. O sertanejo necessita de fontes que lhes dêem sustento. Viver de esmola pelo resto da vida, isso não podemos nos sujeitar mais. Não adianta querer plantar feijão e milho por aqui. Há anos em que produzem, mas outros cinco, seis são de prejuízos.
Devemos cultivar o que melhor se adaptou ao nosso ambiente. A algaroba me parece uma boa opção.
A algaroba veio para ficar. Precisa de estudos e pesquisas. O sertanejo necessita de fontes que lhes dêem sustento. Viver de esmola pelo resto da vida, isso não podemos nos sujeitar mais. Não adianta querer plantar feijão e milho por aqui. Há anos em que produzem, mas outros cinco, seis são de prejuízos.
Devemos cultivar o que melhor se adaptou ao nosso ambiente. A algaroba me parece uma boa opção.
Eessa planta foi introduzida e expandida durante o governo Dinarte Mariz, quando era secretario de agricultura o Doutor Geraldo Bezerra de Souza.
Prof. e Poeta João Bosco
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