quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ponto de Vista- BR 104


    A BR-104 sendo uma rodovia federal  longitudinal e que tem inicio na cidade de Macau-RN e o fim na cidade de Maceio-AL, passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.              
     
    O que não entendemos , por que em Alagoas essa rodovia é duplicada no trecho entre Maceio e Missias, em Pernambuco é chamada a Rodovia do Jeans e na Paraíba tem recursos assegurados para a duplicação pelo PAC( Programa de aceleração do Crescimento) como podemos ver a     material no seguinte endereço:
                        

     
   No Entanto Quando se trata do Rio Grande do Norte paira uma duvida;  De quem é o descaso?

   O Rio Grande do Norte é o filho enjeitado do Nordeste para o Governo Federal? 


      Ou falta interesse politico para uma obra tão importante?

      Inumeros seriam os beneficios para o nosso estado. Em Macau teriamos o Petroleo e o Sal. Imaginem o municipio de Pedro Avelino recebendo uma BR.. Seriam pousadas, Postos de Gasolina, Comércio de Produtos Agricolas que seriam escoados pela rodovia. O municipio de Lages com a produção mineral em plena atividade e no Seridó toda produção Agricola, leiteira, iria também acelerar o desenvolvimento da caprinocultura e bovinocultura além do grande avanço  da produção mineral, teriam nesta rodovia todo um intercambio com os demais estados.
      

      Porém a rodovia apresenta, ainda, dois trechos não construidos no Estado do Rio Grande do Norte.
        Um deles, é justamente no municipio de Pedro Avelino.  
      

   Ora, não temos ainda o petroleo, nossos campos de algodão foram desimados pela praga do bicudo, estamos assitindo à decadencia a cada dia que se passa. Certamente a chegada de uma obra magestosa desse porte, associando-se a energia eólica , a outras alternativas agricolas incluindo o futuro aparecimento do ouro negro em nosso torrão alavancaria o progresso tão esperado.

 
               Então eu deixo com os nossos representantes politicos este caminho apontado.


 


 
                                                      Natal-RN, 04 de Agosto de 2011



                                                       Professor e Poeta  João Bosco.


 
 

     
  

SONETO- O TEMPO

O tempo é muito ingrato meu amigo,
O tempo é muito rápido, meu irmão.
O tempo leva as venturas consigo,
O tempo deixa amargura e solidão.

O tempo ensina como se viver,
O tempo ensina a se estender a mão,
O tempo ensina a ganhar ou perder,
O tempo ensina a dizer sim ou não.

O tempo traz o verdadeiro amor,
O tempo leva pra não mais voltar,
O tempo responde a qualquer dessabor,

O tempo ensina a rir e a chorar.
O tempo eleva a mais alto explendor,
O tempo imola no mais rico altar.


 Natal-RN, 04 de Agosto.

          Professor e Poeta João Bosco




  

Lema de vida

"..Daqui a cem anos,não importará o tipo de carro que dirigi; o tipo de casa em que morei; quanto tinha depositado no banco,nem que roupa  vesti,mas o mundo pode ser melhor porque eu fui importante na vida  de uma criança." 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

REMINISCÊNCIAS

                     FLAMENGO E VASCO DA GAMA- RIO DE JANEIRO.
                        Espelho para as equipes de Pedro Avelino.




    No final dos anos  dourados e no inicio dos anos sessenta, existia um campo de futebol juvenil, onde os atletas da rua da igreja, da estação, da vila, do centro, juntos formaram verdadeira seleção e daí nasceu o Vasco e o Flamengo. Esse campo tinha duas formas de chegar até ele.  
Pelo beco de Hortêncio ou pulando a balaustrada. Existia uma arvore gigantesca, Jaramataia e um pereiro grande, onde Bóca tirava o centro, deitava-se debaixo dele e so sáia para bater o pênalti, pelo fato de ser o centroavante.

   Enumerar todos os atletas é uma missão quase impossível, mas podemos lembrar de um bom número: Picharro, Fuíba , Carmando, José e Chico Leandro, Zé Chiquito ( Grande Driblador), Edmundo, Tapuru, Dedé de Eugênio, José Luis, Cícero, Curibica, Agostinho, Lazaro, Nogel, Zé de zaqueu, Zé Adécio, Birino, Cícero de Neco, Raimundo Hélio, Alvinho, Albimar Furtado e Auridaan, Galego de Policarpo, Getulio, Fernando, Fabricio, Nêgo de Agostinho, Valdeilson, Romildo, Rivaldo, Matias, Barrué, João Gracheiro, Vilmar, Zé de Lola, Anchieta, Bimba, Manoel de Pipim, Josimar, Zé Louro, Joao de Neve, Sandoval e Lourival das Turmas, Dedé, Zé de Otávio, Borita, Titico Braz ( um jogador excepcional), Paulo,  Dedé Fulacha, Duarte e muitos que não me lembro. 

    Alí, foi palco de muitas glórias e muitas revelações às vezes área de conflitos, ou praça de guerra. 
Foi destas juventude que surgiram, anos mais tarde, um Vasco da Gama tão forte  que enfrentou o ABC, Campeão Estadual do RN, no estádio Pedro Alves Bezerra, e um Flamengo, por sua vez, que arrastava multidões até o campo de moças bonitas para vê-lo brilhar.

               
        Natal, 03/08/2011


                                                 João Bosco da Silva, Professor E Poeta

ADENTRANDO NO TEMPO

                                                                       VELHOS CARNAVAIS!
 

   O Brasil e, principalmente o Nordeste, começaram a mudar a partir de 1940. Neste ano, em Pedro Avelino, durante o carnaval, que era de rua, foram organizados dois blocos: um era o bloco das jardineiras, organizado e patrocinado por Albertina Vieira, bloco da elite com visitas nas casas amigas. O outro era popular organizado por Manoel Rosa. Esse bloco tinha como mascote um urso acorrentado que percorria as ruas, ao som de Sérgio Tavares, Sebastião Barbeiro, mestre Alfredo, Expedito Quincô, Israel de Antônio Bento, Chico Duvidoso, Chico de Noca, Manoel e João Braulino, Luís Ferreira e muitos anônimos.

   A música 'A Jardineira', que ainda hoje é muito pedida nos carnavais, acabara 
de ser lançada no rádio, e o bloco do urso cantava assim:

Esse urso é meu

que custou o meu dinheiro

foi quarenta e dois mil réis

lá no Rio de Janeiro.
 
  À noite, na sede do Palmeira, ZÉ Badalo trazia de Macau uma orquestra que animava os três dias de folia.
Era a maior harmonia, não existiam desavenças, todos já se preparavam para o próximo ano, onde certamente o lança-perfume e a serpentina voltariam a brilhar.


                                          João Bosco da Silva, professor e poeta