O cego atravessa a rua
com a sua bengala de prata,
com a sua bengala de prata,
Aflorando sons luminosos
que descrevem o seu rumo.
que descrevem o seu rumo.
Rosa dos ventos fazendo
da sua bengala de prata.
da sua bengala de prata.
Entre o bater nas pedras,
o tato as coisas tocando,
o tato as coisas tocando,
Talvez veja o que não vemos
com nossos olhos intactos.
com nossos olhos intactos.
Olhai:
lá vai o cego passando
com a sua bengala de paz.
lá vai o cego passando
com a sua bengala de paz.
Gilberto Avelino
Gilberto Avelino (1928 - 2002 ) era natural de Assu. Mas a sua terra amada era Macau, importante cidade do litoral potiguar, onde chegou ainda menino novo, em companhia de seus pais. Herdara do seu genitor Edinor Avelino, o dom da poesia. Gilberto era brilhante orador e advogado, poeta lírico, prosador. Sobre a terra macauense, onde ele radicou-se, escreveu numa feliz inspiração: "Esta é a terra que amo. entre outras: " O Moinho e O Vento" , "O navegador e o Sextante", "Os pontos Cardeais","Elegia do Mar Aceso em Lua", "O vento Leste" e "Além das Salinas".
Prof. e Poeta João Bosco
Olá amigo Joao bosco
ResponderExcluiraqui é mais um admirador da sua poesia .
Fiz um blog para homenagear e divulgar a literatura potiguar
Peço a você, que divulguem esse trabalho sem fim lucrativo, que quer apenas valorizar as obras da nossa terra. Todos os homenageados vivos, estão sendo comunicados e estão muito felizes .
Existem muitos livros e escritores da terra que precisam ser relançados e reeditados urgentemente.
entao, estamos tentando chamar atencao dos governos municipal e estadual para essa causa, que é de todos.
101 livros do RN
http://101livrosdorn.blogspot.com/
Grato pela atenção