ESSE BAIRRO TEM HISTÓRIA
PROFESSOR JOÃO BOSCO
BAIRROS DE NATAL - CIDADE ALTA
O bairro da Cidade Alta foi o local escolhido para o sítio da futura
Cidade do Natal, em 25 de dezembro de 1599, num chão elevado e firme à
mensagem direita do Rio Potengi. Nesse local, (que abriga atualmente a
Praça André de Albuquerque), foi inaugurado em 1599, o Pelourinho e a
Igreja Matriz com a celebração da primeira missa. Esta foi a primeira
rua da cidade, que inicialmente chamou-se Rua Grande. Neste trecho,
erguia-se a cadeia, com o Senado da Câmara e o sobrado do governo. Havia
ainda a Provedoria Fiscal, depois Real Erário, Segundo Cascudo, “a mais
velha fila de casas era do lado poente, com posteriores para o rio”.
Somente na segunda metade do século XIX, apareceu calçamento as ruas do
bairro.
Depois da Aruá Grande, a principal via da Cidade Alta
era a Rua Santo Antônio, mais popular por fixar a população e pela
proximidade da fonte do “rio de beber água” ou Baldo. Segue-se, em
antiguidade, a Rua da Conceição, nome que já existia nos documentos de
1808. Era pouco habitada, até o século XIX, com matagal espesso num dos
lados. Foi desfigurada com a construção da Praça 7 de setembro. Quase na
esquina da Ulisses Caldas, erguia-se o sobradão que funcionou como sede
de governo de 1862 e 1869. Outra rua mencionada em documentos é a Rua
da Palha, atua Rua Vigário Bartolomeu, e Rua Nova (Av. Rio Branco), em
1945, prossegue a abertura das ruas Cel. Pedro Soares (Atual João
Pessoa), a Rua dos Tocos (Atual Princesa Isabel) etc.
Conta
ainda Cascudo que, de 1870 em diante, povoou-se a Ladeira da Cruz
(Junqueira Aires) e foi inaugurada a Companhia de Aprendizes de
Marinheiros (em 12/08/1873), lugar onde está construída a Capitania das
Artes (exCapitania dos Portos).
Oficializado como bairro pela
Lei N.º 251 de 30/09/1947 na administração do prefeito Sylvio Piza
Pedroza, teve seus limites redefinidos na Lei N.º 4330, de 05/04/1993,
publicada no Diário Oficial de 07/09/1994.
Vitor Palmeira
PROFESSOR JOÃO BOSCO
BAIRROS DE NATAL - CIDADE ALTA
O bairro da Cidade Alta foi o local escolhido para o sítio da futura Cidade do Natal, em 25 de dezembro de 1599, num chão elevado e firme à mensagem direita do Rio Potengi. Nesse local, (que abriga atualmente a Praça André de Albuquerque), foi inaugurado em 1599, o Pelourinho e a Igreja Matriz com a celebração da primeira missa. Esta foi a primeira rua da cidade, que inicialmente chamou-se Rua Grande. Neste trecho, erguia-se a cadeia, com o Senado da Câmara e o sobrado do governo. Havia ainda a Provedoria Fiscal, depois Real Erário, Segundo Cascudo, “a mais velha fila de casas era do lado poente, com posteriores para o rio”. Somente na segunda metade do século XIX, apareceu calçamento as ruas do bairro.
Depois da Aruá Grande, a principal via da Cidade Alta era a Rua Santo Antônio, mais popular por fixar a população e pela proximidade da fonte do “rio de beber água” ou Baldo. Segue-se, em antiguidade, a Rua da Conceição, nome que já existia nos documentos de 1808. Era pouco habitada, até o século XIX, com matagal espesso num dos lados. Foi desfigurada com a construção da Praça 7 de setembro. Quase na esquina da Ulisses Caldas, erguia-se o sobradão que funcionou como sede de governo de 1862 e 1869. Outra rua mencionada em documentos é a Rua da Palha, atua Rua Vigário Bartolomeu, e Rua Nova (Av. Rio Branco), em 1945, prossegue a abertura das ruas Cel. Pedro Soares (Atual João Pessoa), a Rua dos Tocos (Atual Princesa Isabel) etc.
Conta ainda Cascudo que, de 1870 em diante, povoou-se a Ladeira da Cruz (Junqueira Aires) e foi inaugurada a Companhia de Aprendizes de Marinheiros (em 12/08/1873), lugar onde está construída a Capitania das Artes (exCapitania dos Portos).
Oficializado como bairro pela Lei N.º 251 de 30/09/1947 na administração do prefeito Sylvio Piza Pedroza, teve seus limites redefinidos na Lei N.º 4330, de 05/04/1993, publicada no Diário Oficial de 07/09/1994.
Vitor Palmeira
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