O TEMPO NÃO CONSEGUE APAGAR
Faço uma volta ao passado e
relembro o Vasco da Gama, sendo presidido por seu Neco Francisco e tendo como
Diretor o saudoso, Antonio Clementino.
Geralmente, as 16:00 horas, seu Neco fechava a oficina e se dirigia,
ladeado de muitos atletas, em direção ao Estádio Pedro Alves Bezerra, o legendário
campo do Vasco, construído com a ajuda dos vascaínos, admiradores e com seu próprio
recurso. O campo tinha a fachada em alvenaria, o resto era cerca e tinha até
placar. Foi nele que, a cidade viu os melhores times deste Estado, jogarem
partidas decisivas; como foi o jogo Pedro Avelino/ Areia Branca, valendo o
titulo estadual.
Em 1972, chegou uma equipe de Mestres para
fazerem uma Formação Continuada com os Professores do ginásio Paulo VI, entre
eles vinha o Profº. Sóstenes Marijoza Machado, Profº. de E. Física e particularmente
uma figura sem igual. Conseguiu levar o ABC, que era Campeão Estadual Completo,
inclusive com a presença de Alberí, o bola de Prata.
No
treino, estava a juventude brilhante daquela geração, os titulares e os
juvenis. Lembro-me que seu Nivaldo Teixeira, encarregado da manutensão do ramal
da estrada de ferro, ainda jogava e levava consigo quase meio time só de sua
casa.
Seu
Neco e Antonio, além de elevar o nosso futebol, ainda juntos formaram o bloco
carnavalesco “Os Canarinhos do Samba” constituídos de atletas, que foi uma das glórias do nosso Carnaval.
São
desses exemplos que nos anima e nos conforta de que as gerações futuras
seguirão, certamente!
Profº. e Poeta João Bosco
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