Macau nos Anos 60
A cidade de Macau e toda região estava acesa.O Padre João Penha, seguindo os ensinamentos do Vaticano II, fazia de tudo para manter elam com os operarios das salinas, embora a Igreja ja havia perdido os operarios para Socialismo, no pensameto do PAPA Pio XI, para receber dois ícones do Comunismo: O Deputado e Advogado das Ligas Camponesas, Francisco Julião, que revolucionou os campos e o ex-Padre Alípio de Freitas, Português e representante da Teologia da Libertação, onde primava pela liberdade e os direitos dos trabalhadores.
Diante, de milhares de trabalhadores,das salinas, das praias, dos campos, de estudantes e de donas de casa, sob o Sol causticante,aquela coluna histórica da praça da Conceição,viveu um dos momentos mais agitados da sua linda história, num momento reuniu-se os sindicatos os políticos os simpatizantes e o anfritião do convite,o deputado estadual, Floriano Bezerra, ouvimos os discursos inflamados, chamando o povo para a luta, ao som das musicas: Pra não dizer que eu não falei de flores e Disparada.
O Deputado Chico Julião era considerado um agitador , e não aceitava que fossem negados os direitos básicos do trabalhador..
Lutava pela reforma agrária, ou pela lei ou na marra.Mostrava pontos importantes que alcunha de agitador procedia, por exemplo: O vento agita a planta, o coração agita o sangue, o remédio precisa ser agitado antes de ser ingerido.No meio do descurso, mostrava que as ligas camponesas era como cimento que unido a areia, que sozinha é dispersa, vira pedra, fica solido.
Mostrava ainda que os revolucionarios estavam brotando, os que nunca foram ainda vão ser e os que ja foram serão ainda mais.Comparava os revolucionarios com a Phenix, com a Rosa Rubra e com a Madrugada, pois todas resurgem a cada dia mais bonitas.
Prof e Poeta João Bosco
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