quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vestigios de uma Luta


Macau nos Anos 60

A cidade de Macau e toda região estava acesa.O Padre João Penha, seguindo os ensinamentos do Vaticano II, fazia de tudo para manter elam com os operarios das salinas, embora a Igreja ja havia perdido os operarios para Socialismo, no pensameto do PAPA Pio XI, para receber dois ícones do Comunismo: O Deputado e Advogado das Ligas Camponesas, Francisco Julião, que revolucionou os campos e o ex-Padre Alípio de Freitas, Português e representante da Teologia da Libertação, onde primava pela liberdade e os direitos dos trabalhadores.

    Diante, de milhares de trabalhadores,das salinas, das praias, dos campos, de estudantes e de donas de casa, sob o Sol causticante,aquela coluna histórica da praça da Conceição,viveu um dos momentos mais agitados da sua linda história, num momento reuniu-se os sindicatos os políticos os simpatizantes e o anfritião do convite,o deputado estadual, Floriano Bezerra, ouvimos os discursos inflamados, chamando o povo para a luta, ao som das musicas: Pra não dizer que eu não falei de flores e Disparada.

O Deputado Chico Julião era considerado um agitador , e não aceitava que fossem negados os direitos básicos do trabalhador..

Lutava pela reforma agrária, ou pela  lei ou na marra.Mostrava pontos importantes que alcunha de agitador procedia, por exemplo:  O vento agita a planta, o coração agita o sangue, o remédio precisa ser agitado antes de ser ingerido.No meio do descurso, mostrava que as ligas camponesas era como cimento que unido a areia, que sozinha é dispersa, vira pedra,  fica solido.

Mostrava ainda que os revolucionarios estavam brotando, os que nunca foram ainda vão ser e os que ja foram serão ainda mais.Comparava os revolucionarios com a Phenix, com a Rosa Rubra e com a Madrugada, pois todas resurgem a cada dia mais bonitas.

Prof e Poeta João Bosco

Nenhum comentário:

Postar um comentário