Já em outro artigo, falei de como era antigamente os reservatórios d’água em nossa terra. Hoje falaremos de como era transportada até as residências.
Os nomes dos jumentos eram os mais variados: Jararáca que mordia até o vento, Rouxinol, Rouxinho, Dengoso, Jaçanã, Roncoió, Chá Preto, Macambirão, Jurema, Paquete, Jajão, Caçarola, Baiana, Medalha, Curisco, Pureza, Beleza, Marroco, Relampo, Arizona, Lobisome entre outros. Geralmente estavam equipados com uma cangalha e quatro barris, às vezes de madeira, às vezes de zinco.
Quanto às carroças, que eram poucas, porém iam buscar água mais longe. A água azulada e doce da cacimba do Trinta era trazida por Joaquim Zeba, da mesma forma, a água mineral trazida da Baixa do Juazeiro, por Chico Zeba e sua tropa. O mais curioso era o nome das juntas. A carroça de Leopoldo era Mimoso e Bordado, cujo o carroceiro era Assis de Maria Emilia que, anos depois, Foi Prefeito de Lagoa de Velhos. A carroça de Sr. Odilon Cabral era Pará e Paraná, conduzida por seu Valdemar e Nilvaldo. Ainda tinha uma outra carroça da usina com a parelha Colorau e Farrusco.
De maneira que nunca ficamos sem água e ainda pegávamos morcego na ida e na vinda das mesmas.
“Que tempo maravilhoso
No despontar da existência”.
Profº e Poeta João Bosco.
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