Neste dia 18 de outubro do ano de 1975, nossa terra perdeu o seu vulto mais inportante, um verdadeiro mecenas que foi o inesquecivel Cônego Antas. Aquele sim, não construiu edificios, mas edificou personalidades, abriu o espaço do saber para muitas gerações e deixou o legado e o exemplo.
Lembrarei aos mais jovens que ofereci este poema, naquela ocasião em sinal de sentimento à grande perda.
ÓRFÃOS
Estrada por que não poupaste
Àquele homem que por ti corria?
Estrada, aquele benfeitor
Era vigário em nossa freguesia.
Estrada, já pensaste agora,
O que será de nós sem um pastor?
Por que, estrada, não enlargueceste
Para livrarmos de tamanha dor?
Estrada, ele corria em disparada
Porque levava pena e tinha dó
De um cristão de vida delicada.
Mas tu agiste de forma pior,
Nem ficaste, ao menos comovida
Em levar o lema de um Brasil melhor.
Estrada, mas tu tens razão,
De não ficares triste e dolorida,
Porque, estrada, todos nós sabemos
Que tu és estúpida e também sem vida.
Prof. e poeta João Bosco
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